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Segundo a CEF, o volume de empréstimos em 2012 já representa o total registrado em todo o ano passado

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Construção civil cresce abaixo do esperado

Criado em 02/12/13 16h33 e atualizado em 02/12/13 16h58
Por Marli Moreira Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

São Paulo - O andamento das obras públicas e privadas em ritmo mais lento frustrou a projeção de um crescimento entre 3,5% e 4% para o setor. De acordo com as estimativas apresentadas hoje (2) pela diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, Sinduscon-SP, o crescimento deve alcançar 2% neste ano, ante aumento de 2,5% do PIB nacional, embora os números do exercício ainda não tenham sido fechados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“O ano de 2013 foi ruim para o Brasil”, classificou o presidente da entidade, Sergio Watanabe, acrescentando que a falta de dinamismo na economia acabou criando um comportamento mais cauteloso por parte dos empresários. Para 2014, no entanto, a estimativa do Sinduscon-SP é de retomada, não no mesmo vigor de 2010, mas ao menos com a expectativa de que a construção civil cresça 2,8% em caso de um PIB nacional com expansão de 2%.

Na avaliação da economista Ana Maria Castelo, coordenadora da área de Estudos de Construção Civil da Fundação Getulio Vargas (FGV), o que influenciou o desempenho mais fraco, neste ano de 2013, foi o segmento da infraestrutura. “O PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] andou em ritmo mais devagar”, destacou. Para ela, as concessões ainda vão demorar um pouco mais de tempo para serem captadas na avaliação de desempenho do setor.

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A economista destacou o fato de que já há uma mudança na percepção dos empresários quanto aos retornos dos investimentos com tendência mais positiva para 2014, segundo mostram as pesquisas de sondagem. Já o vice-presidente do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, prevê que o mercado imobiliário continuará aquecido no eixo Rio e São Paulo.

O executivo mantém a defesa de que não existe uma bolha no setor. Na opinião dele, isso só ocorreria caso a economia entrasse em forte recessão, um cenário que ele não vislumbra. Ele acredita que os preços dos imóveis tendem a sofrer reajustes em índices menores do que nos últimos anos. No entanto, Zaidan disse que não há espaço para uma queda de valorização e defende maior deslanche dos negócios por meio do aumento de renda da população.

Dados divulgados hoje pelo setor apontam que o número de empregados com carteira na construção civil atinge em torno de 3,5 milhões, com crescimento previsto em 1% neste ano e 1,5% em 2014.

Edição: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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