one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


A Petrobras registrou o primeiro prejuízo trimestral em dez anos

Imagem:

Compartilhar:

Mais de metade da produção nacional de petróleo sairá do pré-sal em 2018

Criado em 01/07/14 18h49 e atualizado em 01/07/14 19h29
Por Vinicius Lisboa Fonte:Agência Brasil

O petróleo da camada pré-sal deve responder por 52% da produção da Petrobras até 2018, previu hoje (1º) a estatal, que comemorou a marca de 500 mil barris de petróleo por dia provenientes do pré-sal. Em 2020, quando a produção for o dobro da atual, 53% devem sair do pré-sal. De acordo com o diretor de Exploração e Produção, José Formigli, no ano passado, 7% do petróleo da estatal veio do pré-sal, e, em maio deste ano, o patamar subiu para 22%.

"Quando a gente fez as descobertas, muito se falou sobre dificuldades e a inviabilidade técnica do pré-sal. A Petrobras entendeu que tínhamos uma excelente oportunidade", disse Formigli.

Leia mais sobre econômia no Portal EBC

Até 2020, a estatal planeja atingir a produção de 4,2 milhões de barris por dia, o que, segundo a presidenta Graça Foster já é uma realidade  contratada. Nesse quadro, o pré-sal contribuiria com mais de 2,2 milhões de barris.

A marca dos 100 mil barris por dia foi ultrapassada em 2010, e dobrada em 2012. Em fevereiro de 2013, se chegou a 300 mil barris, e um ano depois, a 400 mil. A velocidade do crescimento foi destacada pela Petrobras, que comparou o período de oito anos com os 31 anos que a companhia levou, desde sua fundação, para atingir uma produção diária de 500 mil barris, dispondo de mais 4,1 mil poços, dos quais só 25 na camada pré-sal.

Formigli explicou que parte desses 500 mil barris tem compensado o declínio de 200 mil barris por ano da produção na Bacia de Campos, o que leva a certa estabilidade na evolução da produção da companhia. Em maio, no entanto, a produção de petróleo da Petrobras cresceu 4,4% sobre o mesmo mês do ano anterior, e a produção conjunta, de petróleo e gás, aumentou 5,3%.

De acordo com a presidenta da empresa, Graça Foster, a produção da Petrobras deve se manter em torno de 4 milhões de barris por dia entre os anos de 2020 e 2030: "É administrar bem a companhia para que ela continue a realizar os investimentos em exploração e produção, termine os investimentos do downstream (refino do petróleo, tratamento do gás natural, transporte e comercialização/distribuição de derivados) e comece a usufruir dessa receita".

Sem especificar quando, a presidenta afirmou que haverá reajuste no preço dos combustíveis, pois "quem tem política de preços é a Petrobras, e não o governo". Graça reconheceu que as ações da companhia estão baixas para o que ela entrega, em termos de produção, mas afirmou que o que pode fazer é cumprir o que promete e anuncia.

"Não há nenhuma dúvida de que as ações sofrem uma pressão bastante grande. Não se justifica que uma companhia que produz 2 milhões de barris de petróleo por dia, que refina 2,2 milhões de barris de petróleo, que entrega gás, atende ao setor de petróleo, tem 100% do mercado e é tao eficiente esteja com suas ações tao desvalorizadas", disse ela, e considerou que esse problema será contornado em uma questão de tempo com o cumprimento das projeções anunciadas.


Editor: Stênio Ribeiro

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário