one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Usina termoelétrica

Imagem:

Compartilhar:

Eletrobras negocia dívidas de distribuidoras pela conta de combustíveis

Criado em 19/08/14 22h33 e atualizado em 19/08/14 22h43
Por Cristina Indio do Brasil Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Eletrobras, Armando Casado de Araújo, acredita que até o fim do ano a companhia concluirá as negociações da parcela de R$ 1,7 bilhão da dívida de R$ 4,9 bilhões que as distribuidoras de energia do Amazonas, Acre, de Rondônia e Roraima têm com a Petrobras, pelo óleo combustível fornecido pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo o diretor, está em discussão a diferença de preços entre o fixado pela Petrobras nas notas fiscais, que é com base no valor da bomba, e o preço calculado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), pela média geral da região. “Sempre o da ANP é menor do que o da Petrobras”, disse ele.

Armando Casado informou que além do preço está sendo avaliada a eficiência no funcionamento das máquinas das usinas termelétricas. Ele explicou que a maioria tem mais de 20 anos, mas como o governo optou pelo Sistema Interligado de Distribuição de Energia, não vale a pena comprar máquinas novas para substituir as atuais, porque as usinas térmicas deixarão de ser usadas. “Tanto isso como a diferença de preços da ANP estão sendo discutidas para conciliar essa parte, que a gente chama de controversa para o equacionamento”, disse.

O diretor explicou que se a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reconhecer que as empresas têm que ser ressarcidas pelos custos de eficiência das máquinas e que não ocorre a diferença de preços, a dívida terá que ser paga pela Conta de Consumo de Combustível (CCC). “Se a gente está colocando como controverso, a gente vai defender que tudo tem uma lógica e que haja o reconhecimento. É isso que vamos defender. Agora, não cabe somente a nós dizer isso. Vai o outro lado, e é por isso que é bom que tenha o regulador que vai dizer o que é justo”, explicou, acrescentando que se nada for reconhecido, o pagamento caberá à Eletrobras.

Outra parte da dívida, no valor de R$ 1,452 bilhão, a Eletrobras começa a pagar até o fim deste mês. Será dado um sinal, ainda esta semana, de R$ 400 milhões, referente à dívida da Eletrobras Amazonas Energia e R$ 52 milhões da Eletro Acre. A diferença desta parte da dívida está em acerto para ser paga em 86 parcelas e não em 85 como a empresa informou ontem (18).

Do restante da dívida, R$ 1,750 bilhão, segundo o diretor, o pagamento foi parcelado em 20 vezes, e está sendo feito pelo Tesouro Nacional. “Está sendo honrado fielmente, e [o Tesouro] já pagou a terceira parcela, inclusive paga lá na CDE [Conta de Desenvolvimento Energético] mais o suprimento corrente em dia. O compromisso era ter equacionado esse passado e ainda pagar o corrente em dia, e está exatamente em dia. O governo tem pago isso”, reforçou.

 

 

 

Editor Stênio Ribeiro

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário