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Mantega

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Mantega diz que PIB baixo é resultado de seca e Copa

Criado em 29/08/14 13h33 e atualizado em 29/08/14 14h27
Por Marli Moreira Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, atribuiu há pouco o fraco desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre – com queda de 0,6% em relação ao período anterior - à baixa demanda no comércio internacional e também a problemas conjunturais internos, como os efeitos da estiagem - que levou ao aumento do custo da energia elétrica - e ao menor número de dias úteis em junho, devido aos dias de jogos da Copa do Mundo.

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Na avaliação de Mantega, mesmo com o fato de ter ocorrido dois trimestres seguidos de queda no PIB - que já havia caído 0,2% no trimestre anterior - seriam necessários mais resultados negativos para se ter certeza de que o país entrou em recessão. Ele assinalou que os primeiros indicativos da produção industrial para o terceiro trimestre já mostram recuperação do crescimento econômico. Ele ainda enfatizou que a inflação também já deu sinais de acomodação, e a massa salarial permanece em alta.

"Na minha opinião, não dá para falar em recessão. Recessão é uma parada prolongada, como ocorreu com os países europeus e ocorre quando há desemprego", avaliou. Ele disse que, no primeiro semetre, o Brasil conseguiu criar 500 mil novas vagas de trabalho.

Para o ministro, o mercado consumidor interno também deve reagir com a liberação de depósitos compulsório e outras medidas anunciadas na semana passada pelo Banco Central, com a entrada de mais recursos para financiamento de bens duráveis. “Temos um mercado consumidor crescendo e a inadimplência caindo, com possibilidade de aumentar a demanda”, avaliou o ministro.

Como o resultado do PIB ficou aquém do esperado, Mantega disse que, muito provavelmente, o governo vai ter que rever a meta de crescimento de 1,8% prevista para este ano, mas ele manifestou expectativa de que a revisão do resultado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) não confirme a queda. Mantega falou no escritório regional da Presidência da República em São Paulo.

O ministro disse que a produção do superávit primário foi afetada com o cenário internacional desfavorável, mas ele mostrou confiança sobre a melhoria no resultado de julho divulgado hoje pelo Tesouro Nacional, que registrou o pior desempenho da série histórica, iniciada em 1997. De acordo com Mantega, os dados indicados pelo BNDES mostram aumento das vendas de máquinas e equipamentos no segundo trimestre e que isso deve repercutir no médio prazo. “Nós temos um dos maiores superávits do mundo e há condições de fazermos um maior ainda”, garantiu.

Editor: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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