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Economia com seguro-desemprego e abono cai para R$ 5 bilhões após acordo

Criado em 22/05/15 19h07 e atualizado em 22/05/15 19h06
Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Após as mudanças no Congresso Nacional, a economia com as medidas que restringem o acesso ao abono salarial e ao seguro-desemprego cairá para R$ 5 bilhões em 2015. A estimativa foi divulgada hoje (22) pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, comenta a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira de 2015, com o contingenciamento do Orçamento (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, durante entrevista à imprenssa para explicar a programação orçamentária e financeira de 2015, com o contingenciamento do OrçamentoJosé Cruz/Agência Brasil

Ao enviar as medidas provisórias de ajuste fiscal ao Congresso, no fim do ano passado, o governo estimava economizar R$ 18 bilhões este ano. Desse total, R$ 9 bilhões viriam das regras mais rígidas de acesso ao seguro-desemprego e R$ 7 bilhões do aumento do prazo para o trabalhador que ganha até dois salários mínimos receber o abono salarial.

Os R$ 2 bilhões de economia restantes viriam de mudanças no pagamento de pensões por morte, do auxílio-doença e do seguro defeso, pago a pescadores no período de reprodução dos cardumes.

De acordo com o decreto de programação orçamentária, a economia com o seguro-desemprego e o abono salarial caiu para R$ 5,043 bilhões. “Em relação ao abono salarial e ao seguro-desemprego, haveria uma redução de gastos de cerca de R$ 7 bilhões. A versão aprovada na Câmara, objeto de negociação entre o governo e o Congresso, foi incorporada à programação orçamentária, o que reduziu a economia em R$ 2 bilhões”, explicou Nelson Barbosa.

A economia com o pagamento de pensões não foi detalhada. A equipe econômica, no entanto, elevou em R$ 1,183 bilhão a previsão de gastos com os benefícios da Previdência Social este ano.

A redução da economia após as mudanças no Congresso Nacional foi um dos fatores responsáveis por fazer o governo elevar em R$ 4,816 bilhões a previsão de gastos de despesas obrigatórias – que não podem ser cortadas – em 2015. Por causa disso, o Executivo teve de elevar de R$ 65,129 bilhões para R$ 69,946 bilhões o volume de recursos a ser contingenciado (bloqueado) no Orçamento deste ano.

 

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