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Governo do Rio trabalha com orçamento real para enfrentar a crise

Criado em 17/06/15 22h24
Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

O governador Luiz Fernando Pezão disse hoje (17) que o estado do Rio de Janeiro trabalha com um orçamento real neste ano e com perspectiva de corte de cerca de R$ 3 bilhões em 2016. Ele informou que trabalha sem superestimar uma receita que pode não chegar, mas ressaltou que vem trabalhando para ampliar e repor o corte no orçamento. Pezão salientou que quando o governo mandou a proposta de orçamento de 2014 para a Assembleia Legislativa, cotou o preço do barril de petróleo a U$ 115, e no mês passado o governo recebeu repasses da participação especial com o preço do barril de petróleo a U$ 42.

Segundo ele, “isso traz um desequilíbrio imenso. Então, colocamos o preço do barril de petróleo e a cotação do dólar baseados no que a ANP [Agência Nacional do Petróleo] nos informou. Vamos perder, como já perdemos neste ano. Nos royalties e na atividade do petróleo perdemos quase R$ 8,5 bilhões, além de outros R$ 5 bilhões pela queda de receita. Então, é uma projeção realista”, avaliou.

De acordo com o governador, o estado do Rio vem cortando gastos e criando estratégias para enfrentar a crise e aumentar a arrecadação.

“Nós não podemos gastar o que não temos. É muito melhor fazer uma projeção realista e trabalhar para arrecadar mais. Não podemos continuar paralisados. Um terço da nossa economia é petróleo, [pois] produzimos mais de 80% do petróleo do país. A crise no setor é mortal para o Rio”, admitiu.

Pezão informou que as medidas tomadas para o reequilíbrio financeiro do estado estão dando certo, e já permitiram a recuperação de R$ 8,5 bilhões de um total de R$ 13,5 bilhões de perdas estimadas para o ano.

“Nós nos adequamos também no custeio. Reduzimos forte e voltamos ao custeio de 2012. É melhor fazer uma projeção realista e trabalhar para arrecadar mais. Para isso, estamos informatizando cada vez mais a Secretaria de Fazenda e implantando medidas agressivas para melhorar a receita”, disse.

Editor Stênio Ribeiro
Creative Commons - CC BY 3.0

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