one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Dinheiro

Imagem: Marcos Santos / USP Imagens / Creative Commons

Compartilhar:

Desenvolvimento Agrário e Direitos Humanos são pastas mais afetadas por corte

Criado em 30/07/15 21h42 e atualizado em 30/07/15 21h56
Por Wellton Máximo Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e as secretarias de Direitos Humanos e de Igualdade Racial são as pastas proporcionalmente mais afetadas pelo novo contingenciamento (bloqueio) de R$ 8,6 bilhões no Orçamento da União. Anunciado na semana passada, o novo corte de despesas discricionárias (não obrigatórias) foi detalhado em decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Em termos proporcionais, os cortes afetam 15,1% do limite de gastos do Ministério do Desenvolvimento Agrário, 14,4% da Secretaria de Direitos Humanos e 14,2% da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Órgãos de controle da administração pública, a Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União foram poupados e não tiveram cortes.

Apesar de não liderarem os cortes em termos percentuais, os ministérios da Saúde e da Educação, que concentram os maiores orçamentos do governo federal, tiveram os maiores bloqueios de verbas em valores absolutos e foram as únicas pastas com cortes superiores a R$ 1 bilhão. Na Saúde, o contingenciamento adicional soma R$ 1,703 bilhão, 3,5% do total. Na Educação, o corte chega a R$ 1,165 bilhão, 2% da verba atual.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) teve contingenciamento de R$ 2,055 bilhões, o que representa 5,1% do limite anterior de gastos. A verba disponível para o PAC caiu de R$ 40,527 bilhões para R$ 38,472 bilhões. Nas demais despesas discricionárias, o corte chega a R$ 6,420 bilhões. Existem ainda R$ 327,1 milhões de verbas contingenciadas, não alocados em nenhum ministério, mas que poderão ser usados no decorrer do ano.

O contingenciamento adicional de R$ 8,6 bilhões havia sido anunciado na semana passada pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. A medida elevou de R$ 69,9 bilhões para R$ 78,5 bilhões o contingenciamento (bloqueio) de verbas no Orçamento Geral da União de 2015.

O corte extra, no entanto, não impediu que a equipe econômica tivesse de reduzir a meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). O motivo alegado pelos dois ministros foi a queda na arrecadação, que não permite ao governo economizar mais, mesmo cortando gastos.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário