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Fluxo cambial: mais dólares no país

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Depois de sete semanas de alta, dólar cai e fecha abaixo de R$ 3,50

Criado em 14/08/15 19h15 e atualizado em 14/08/15 19h36
Por Wellton Máximo Edição:Jorge Wamburg Fonte:Agência Brasil

Depois de uma semana de oscilações, a moeda norte-americana fechou a semana em queda. O dólar comercial caiu R$ 0,031 (-0,87%) e encerrou a sexta-feira (14) vendido a R$ 3,483. Após sete semanas seguidas de alta, a cotação caiu 0,71% nesta semana.

A moeda operou em queda durante toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 11h50, chegou a ser vendida a R$ 3,461. Nas horas seguintes, o ritmo de queda diminuiu. Na última hora da sessão, a cotação voltou a ficar acima de R$ 3,48. A divisa acumula alta de 1,71% em agosto e 31% em 2015.

Desde que a equipe econômica anunciou, há três semanas, a redução para 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) da meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública), a alta do dólar acelerou-se. Segundo economistas ouvidos pela Agência Brasil, a possibilidade de o país perder o grau de investimento das agências de classificação de risco pressionou o câmbio, que deve se acomodar em um novo patamar.

O cenário externo também influenciou na queda do dólar. Nesta sexta, as autoridades chinesas deram por concluído o processo de desvalorização do yuan, e a moeda do país teve a primeira valorização desde terça-feira (11).

De acordo com o Banco Popular da China, o yuan voltou gradualmente aos níveis de mercado e permanecerá uma moeda forte no longo prazo, sem base para uma forte e substancial desvalorização. Nos últimos três dias, a moeda acumulava queda de 4,66%, a maior desvalorização dos últimos 20 anos.

A desvalorização da moeda chinesa provocou turbulência no mercado financeiro internacional e fez o dólar subir em todo o planeta nesta semana. O yuan mais barato estimula as exportações da China, mas prejudica a recuperação das economias da zona do euro e dos Estados Unidos, que enfrentam maior concorrência com os produtos chineses.

* Com informações da Agência Lusa

 

Editor Jorge Wamburg

Creative Commons - CC BY 3.0

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