one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Senadora Kátia Abreu (PSD-TO)

Imagem:

Compartilhar:

Kátia Abreu defende mais diálogo para ampliar parceria comercial com EUA

Criado em 15/10/15 15h10 e atualizado em 15/10/15 15h51
Por Stênio Ribeiro Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

 

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, defendeu hoje (15) mais diálogo e harmonização de processos para ampliar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Ao abrir, pela manhã, o Diálogo Agrícola Brasil – Estados Unidos, na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), ela afirmou que as duas nações são “gigantes na produção de alimentos e nas exportações” e não devem ser encaradas como inimigas ou adversárias.

“Muito pelo contrário. Temos funções complementares, responsabilidades mútuas com a segurança alimentar mundial e devemos harmonizar, cada vez mais, nosso diálogo, começando pelos processos de importações e exportações”, afirmou a ministra.

Kátia Abreu discursou ao lado do presidente da CNA, João Martins, e da embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde. O encontro foi promovido pela CNA e pelo Departamento de Agricultura dos EUA (Usda).

A ministra destacou o acordo para exportação de carne bovina in natura, firmado em junho último, quando a presidenta Dilma Rousseff visitou Washington. Kátia Abreu informou que o acordo representou um “marco muito especial”, acrescentando que “estamos com tudo pronto para vender, pela primeira vez, nossa carne para aquele país”.

De acordo com a ministra, não existe “briga comercial” entre os Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), Estados Unidos e União Europeia. “O que existe é luta pela sobrevivência em ampliar mercados e garantir fornecimento de alimentos ao mundo.”

Kátia Abreu ressaltou que a lei agrícola norte-americana (Farm Bill), aprovada no ano passado, traz “muita preocupação” para o agronegócio brasileiro, especialmente em relação aos subsídios.

Conforme estudo realizado pela CNA, se a lei fosse acionada hoje provocaria queda de 2,7% no preço da soja, o que representaria prejuízo de US$ 1,1 bilhão aos produtores brasileiros da commodity (produto básico com cotação internacional).

Para a ministra, o Brasil não pode acionar a Organização Mundial do Comércio (OMC) antes de a lei Farm Bill ser colocada em prática. Segundo ela, os mecanismos só serão acionados se houver distorções de preços. Apesar das ponderações sobre subsídios, Kátia Abreu elogiou a política de seguro rural prevista na Farm Bill, que servirá de referência para a Lei Plurianual Agrícola brasileira.

"Queremos simplificar nossa legislação e dar previsibilidade e estabilidade ao produtor. O ponto alto será o seguro agrícola, item em que a lei americana é extraordinária.”

Sobre o acordo Transpacífico (TPP), que reúne 12 países das Américas, da Ásia e Oceania, a ministra disse que o Brasil precisa “rever sua posição para não ficar isolado, ilhado diante do mundo. Espero que mudanças possam ocorrer, no sentido de o Brasil ficar um pouco mais livre para fazer acordos comerciais, bilaterais e amplos, de livre comércio".

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário