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Muitos eleitores deixaram para a última hora a regularização de pendências junto à Justiça Eleitoral. Em Brasília, o dia foi marcado por longas filas, que se formaram desde oito horas da manhã, em diversos cartórios eleitorais.

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Eleições 2014: 142 milhões de brasileiros vão às urnas neste domingo (5)

Criado em 04/10/14 21h15 e atualizado em 05/01/15 09h32
Por Portal EBC

Jovens votam pela primeira vez
O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os maiores de 70 anos, os que tenham entre 16 e 18 anos e os analfabetos

Aproximadamente 142 milhões de brasileiros devem ir às urnas neste domingo (5) para eleger o novo presidente da República, bem como, em nível federal, senadores e deputados. O número é algo próximo a 6 milhões de eleitores a mais do que o contabilizado nas eleições de 2010, quando havia 135,8 milhões de votantes. Regionalmente serão eleitos governadores, deputados estaduais e distritais. 

As votações começam às 8h e seguem até 17h (horário local). Quem estiver na fila no horário de encerramento receberá uma senha para que possa votar normalmente. Caso a decisão vá para segundo turno, o mesmo ocorrerá no dia 26 de outubro, também no mesmo horário, com os dois candidatos mais votados em primeiro turno. 

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Entre os eleitores, 52% são mulheres. A maior mudança no perfil do eleitorado com relação às eleições de 2010 relaciona-se à queda no número de jovens de 16 anos e 17 anos registrados para votar. São um 1,6 milhão nesta eleição, 750 mil jovens a menos que no último pleito.

Na região Sudeste, segundo dados do TSE, está concentrada a maior parte dos títulos eleitorais, cerca de 44% do total. Em segundo lugar aparece a região Nordeste, com pouco mais de 26% dos votantes e a região Sul, com cerca de 14%. Logo em seguida estão as regiões Norte e Centro-Oeste. São Paulo é estado com mais eleitores, Roraima o com menos. No exterior, votam cerca de 330 mil eleitores.

O voto é obrigatório para os maiores de 18 anos e facultativo para os maiores de 70 anos, os que tenham entre 16 e 18 anos e os analfabetos. Nas urnas eletrônicas, os cargos serão apresentados para a escolha do eleitor na seguinte ordem: deputado estadual/distrital, deputado federal, senador, governador de estado e presidente da República.

Segundo informações do Sistema de Divulgação de Candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 11.429 candidatos possuem o ensino superior completo, enquanto outros 254 sabem ler e escrever. A maior parte dos candidatos são empresários (9,38%) e advogados (5,5%). O cargo mais disputado é o de deputado distrital com 1.023 candidatos para 24 vagas.

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Executivo

Para presidência da República, foram divulgadas 11 candidaturas após o prazo final (30/6) para os partidos realizarem suas convenções. Figuras presentes nas eleições presidenciais de 2010, também são candidatos em 2014 a presidenta Dilma Rousseff (PT), que tenta reeleição; Eymaael (PSDC); Zé Maria (PSTU); Rui Costa Pimenta (PCO), Marina Silva (PSB) e Levy Fidélix (PRTB).

Entre as novidades de 2014 na disputa presidencial estão Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (Psol), Mauro Iasi (PCB) e Eduardo Jorge (PV). A lista de candidatos pode ser consultada no site do TSE, por meio do sistema de divulgação de candidaturas.

Ao se votar em um nome para presidente, conjuntamente, o eleitor vota também em seu vice.  O mesmo vale para eleição de governador. Será considerado eleito o candidato a presidente ou a governador que obtiver mais de 50% dos votos, não computados os votos em branco e nulos. Se o número não for obtido, há segundo turno entre os dois candidatos mais votados. Nesse caso, o vencedor é aquele que atingir a maioria dos votos válidos.

Legislativo

No Senado, nem tudo muda nessas eleições. Apenas um terço da Casa se renovará (são 81 membros ao total, 3 representantes de cada estado e do Distrito Federal). No pleito de 2010, foram escolhidos 2 senadores por estado, totalizando 54. Este ano, será eleito um senador por estado, totalizando 27. Os titulares das cadeiras em jogo este ano foram eleitos em 2006 e ­tomaram posse em 1º de fevereiro de 2007. Os mandatos vão até 31 de janeiro de 2015, um dia antes da posse dos novos eleitos.

São eleitos senadores os candidatos mais votados em cada estado e no Distrito Federal, pois nesse caso o voto é majoritário, e não proporcional como ocorre na Câmara dos Deputados. Para registrar uma candidatura ao Senado, é preciso cadastrar dois suplentes. Os nomes dos suplentes devem, obrigatoriamente, aparecer nos materiais de campanha dos candidatos. O suplente é escolhido na chapa do senador e não recebe votos, assim como ocorre com os candidatos a vice nas vagas para o Executivo. Quando um senador eleito se afasta do cargo, o primeiro suplente o substitui e, na impossibilidade deste, o segundo passa a ocupar a função.

Já na Câmara dos Deputados, a renovação parlamentar é completa. São no mínimo oito e no máximo de setenta parlamentares por Estado, conforme o número de habitantes. Ao todo são 513 deputados federais e 1.059 estaduais. Após debates e desentendimentos entre o TSE, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, foi decidido que será mantida esse ano a mesma composição das bancadas dos estados na Câmara vigente nas eleições de 2010. Ou seja, cada estado terá direito ao mesmo número de deputados federais a que teve no último pleito.

O cálculo do número de deputados federais de cada unidade é  feito com base em dados do Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A última alteração nas bancadas federais, que estabeleceu o total de 513 cadeiras na Câmara, ocorreu em 1993.

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