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Marcha em solidariedade à Palestina reúne 10 mil e colore as ruas de Porto Alegre
Criado em 30/11/12 09h02
e atualizado em 31/12/12 13h31
Por Léo Rodrigues
Fonte:Portal EBC
Porto Alegre - Mais de 10 mil participantes participaram da Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial Palestina Livre. A partir das 16h30, pessoas de diferentes origens começaram a se concentrar no Mercado Público, no centro de Porto Alegre. Cartazes, roupas coloridas, bandeiras e balões mudaram a paisagem da cidade para demarcar a solidariedade à causa palestina.
A mobilização recebeu ainda o apoio da Marcha dos Sem, manifestação pela justiça social realizada anualmente na capital gaúcha pelas centrais sindicais e outras organizações sociais. "Temos aproximadamente 5 mil inscritos no Fórum Social e tivemos o reforço de outros 5 mil trabalhadores, estudantes e membros de organizações sociais que tradicionalmente participam da Marcha dos Sem", calcula João Antônio Felício, secretário de Relações Internacionais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e um dos organizadores do ato e do Fórum.
Segundo João Antônio Felício, a ideia de realizar um fórum social temático sobre a Palestina surgiu no Fórum Social Mundial realizado em 2011, em Dacar (Senegal). Na ocasião, organizações do Brasil sugeriram que o evento ocorresse em seu país. "A Palestina é um território de tensão, com muita dificuldade de acesso, o que inviabiliza a presença de muitos. O poder de mobilização de um fórum no Brasil é maior, o que atrai mais atenção", explica o dirigente sindical.
Status na ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU) colocou em pauta a modificação do status da Palestina de “entidade observadora” para “estado observador”. Na prática, a alteração permitiria que o governo palestino participasse de agências da ONU, ainda que sem direito a voto.
João Antônio Felício esclarece que o Fórum vinha sendo preparado há mais de um ano e que a sua realização paralelamente à reunião da ONU foi mero acaso. A coincidência, porém, é motivo de comemoração. "De certa forma, essa mobilização coloca pressão por uma decisão favorável da ONU", ressaltou.
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