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O presidente Uruguaio José Mujica defende consulta popular para lei sobre aborto

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Governo dá respaldo para criação de Instituto Nacional da Cannabis no Uruguai

Criado em 14/12/12 14h35 e atualizado em 14/12/12 14h46
Por Télam

Mujica defende consulta popular para lei sobre aborto
Governo de José Mujica respalda criação do Instituto Nacional de Cannabis para legalizar a droga (Télam)

O governo uruguaio respalda a criação de um Instituto Nacional de Cannabis e apoia totalmente o projeto alternativo da bancada de deputados da Frente Ampla sobre a legalização da maconha, disse nesta quinta-feira (13), o secretário-geral da Presidência e titular da Junta Nacional de Drogas, Diego Cánepa.

Cánepa compareceu ante a Comissão Especial de Drogas da Câmara dos Deputados, onde informou que o governo respalda a criação do Instituto Nacional de Cannabis, noticiou o diário La República de Montevideo.

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Ele afirmou também que o projeto dos parlamentares da Frente Ampla que contém trinta artigos, “contempla as aspirações do governo, que havia remetido ao Parlamento um texto de apenas um artigo”.

O funcionário destacou que não lhe convence a criação de novos organismos e que está mais inclinado a “coordenar os já existentes”, mas admitiu que para a legalização da maconha é positivo criar um Instituto Nacional de Cannabis para dar um “grande controle à produção e venda da droga”.

 

Pouca e de má qualidade

 

Enquanto Cánepa falava perante a comissão parlamentar, tornou-se público nesta quinta-feira que os consumidores consideram que existe “escassez” de maconha, embora o Ministério do Interior assegure que há, “mas houve uma diminuição de oferta”.

Juan Vaz, porta-voz da Associação de Estudos Cannábicos do Uruguai (AECU), expressou ao periódico El Observador que “faz um mês que os usuários vem dizendo que não encontram a droga”.

“Fizemos uma sondagem e nos demos conta que o pouco de maconha prensada que há nas rias é de qualidade muito má. Os mesmos sócios da AECU nos contam de que os vendedores lhes disseram que não há e que não sabem quando chegará”, disse.

Vaz também disse que existe uma “afluência muito grannde de gente que quer começar a cultivar a droga, porque não quer contribuir com o mercado negro, porque não encontrar, ou porque cada vez é de pior qualidade e as bocas de fumo estão nas zonas vermelhas”.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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