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ONU pede esclarecimento sobre massacre Curuguaty e assassinato de líder camponês

Criado em 11/12/12 15h12 e atualizado em 11/12/12 15h34
Por Télam

O espanhol Lorenzo Jiménez, coordenador residente da Organização das Nações Unidas no Paraguai, pediu nesta terça-feira (11), ao governo de Federico Franco, o esclarecimento do massacre de Curuguaty, que resultou no golpe institucional contra o ex presidente Fernando Lugo em junho passado e ressaltou que se o país pretende seguir na luta pelos direitos humanos deverá elucidar esse fato e o posterior assassinato do dirigente camponês Vidal Vega.

O assassinato do líder camponês e a falta de esclarecimento em relação ao massacre constam do documento entregue ao Mercosul por representantes da sociedade civil paraguaia.

Confira em vídeo denúncias feitas ao Portal EBC durante Cúpula Social do Mercosul

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Jiménez fez essa fala durante um ato oficial em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos em Assunção, em que estavam presentes o presidente paraguaio, Federico Franco e os membros do Supremo Tribunal Federal.

O massacre de Curuguaty resultou na morte de seis policiais e onze labradores no dia 15 de junho, em um tiroteio durante uma operação policial de despejo de sem terra. O episódio, sem precedentes na luta por terra no país, ocorreu em uma propriedade que estava em disputa entre o Estado e familiares do empresário Blas Riquelme, que faleceu recentemente. O ocorrido motivou a destituição de Lugo após um controvertido impeachment em 22 de junho passado.

Para entender mais sobre o massacre leia reportagem da Agência Pública sobre o caso

O líder camponês Vidal Vega, que trabalhava junto aos familiares das vítimas dessa matança foi assassinado a tiros na madrugada do último dia 01 de dezembro, na porta de sua  casa também em Curuguaty.

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Franco respondeu ao pedido durante o ato e mencionou que o governo tem o compromisso de esclarecer o caso Curuguaty e que já adotou as medidas para apoiar a Justiça, ainda que  os 15 camponeses acusados critiquem a investigação, quatro deles realizaram uma greve de fome para alertar sobre a situação.

A fala de Jiménez se juntou às cobranças já feitas pela Anistia Internacional e pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Ativistas de direitos humanos e organizações da sociedade civil anunciaram para essa noite uma marcha ao centro de Assunção com o objetivo de exigir o esclarecimento do caso Curuguaty e o assassinato do líder camponês.

Creative Commons - CC BY 3.0

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