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Polícia chilena usa jatos d'água contra manifestantes

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Ataque incendiário provoca duas mortes no Chile

Criado em 04/01/13 15h17 e atualizado em 04/01/13 18h58
Por Leandro Melito* - Portal EBC

Encapuzados atacam instituição bancária no Chile
Em Santiago encapuzados incendiaram uma agência bancária durante protestos que lembraram cinco anos de indígena assassinado pela polícia (Michel Diaz / Agência Lusa)

Duas pessoas faleceram nesta sexta-feira após incêndio provocado por dezenas de encapuzados em uma zona rural do Sul do Chile, onde voltaram a ocorrer ataques ligados ao conflito entre fazendeiros e indígenas da etnia  mapuche na região de Araucania.

Nesta quinta-feira (03), um grupo de desconhecidos havia incendiado um caminhão na região, no dia no quinto aniversário da morte de um jovem mapuche, Matías Catrileo, que fazia greve de fome e foi morto por um policial em 2008.

Na capital Santiago, houve embates entre manifestantes e policiais para lembrar a morte do jovem de 22 anos. Durante o protesto foi lançada uma bomba que provocou um incêndio perto das agências bancárias.

No incêndio de Araucania, a 700 quilômetros da capital chilena, um dos encapuzados recebeu um disparo de escopeta e foi transferido ao hospital de Temuco, capital regional, segundo informou à imprensa o governador Andrés Molina.

O fiscal Miguel Ángel Velásquez confirmou que dentro da casa foram encontrados dois cadáveres ainda não identificados, que suspeita-se que sejam do empresário agrícola Bernard Luchsinger, de 75 anos e sua esposa.

O fiscal não informou a identidade do detido e sua possível vinculação com as demandas dos grupos mapuche, uma das etnias mais ativas na política chilena, que enfrentam empresas agrícolas e florestais da região pela propriedade das terras que consideram ancestrais.

O conflito resultou em assaltos e ataques incendiários a diversas instalações e veículos por parte de grupos encapuzados que portam armas de fogo e que assassinaram um caseiro algumas semanas atrás. A tensão aumentou quando alguns afetados acusaram o governo e a justiça de não agirem e ameaçaram “sair à caça” dos mapuches, a quem consideram autores dos ataques.

*Com informações da agência pública de notícias da Argentina, Télam

Creative Commons - CC BY 3.0

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