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Conflito na Síria dura 19 meses

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Cidadãos russos começam a ser retirados da Síria

Criado em 22/01/13 13h07 e atualizado em 23/01/13 09h40
Por Thais Leitão* Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Conflito na Síria dura 19 meses
Segundo as autoridades de Moscou, o grupo é formado por mulheres russas casadas com sírios, seus filhos e maridos que têm cidadania russa. (Agência Lusa)

Brasília - O primeiro grupo de 50 cidadãos russos que decidiu abandonar a Síria atravessou hoje (22) a fronteira com o Líbano, segundo informações do Ministério para Situações de Emergência da Rússia. Mais 31 pessoas deverão juntar-se ao grupo, após deixar a região em dois aviões enviados a Beirute para a operação.

Segundo as autoridades de Moscou, o grupo é formado por mulheres russas casadas com sírios, seus filhos e maridos que têm cidadania russa. Eles viviam nas cidades sírias de Damasco, Alepo, Hama e Homs, onde têm ocorrido fortes combates entre o regime do presidente Bashar Al Assad e a oposição.

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A Embaixada da Rússia em Damasco informou registros de mais de 8 mil russos residentes no país, mas os diplomatas consideram que o número real é cerca de 25 mil.

Alguns analistas russos consideram que o início da retirada dos cidadãos do território sírio é mais um sinal de que Moscou acredita no agravamento da situação na Síria.

Assista reportagem da TV Brasil:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

A crise síria, que dura quase dois anos, foi tema de uma reunião ontem (21) entre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o emissário especial das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi. No próximo dia 29, o assunto também deverá ser discutido em uma reunião no Conselho de Segurança da ONU.

Há duas semanas, o presidente da Síria, Bashar Al Assad, apresentou como solução para a crise a elaboração de uma nova Constituição, a promoção de eleições legislativas e a consolidação de um novo governo, mas rejeitou negociar com a oposição.

A proposta de Assad foi recusada pela ONU por considerar que ela não contribui para uma solução que conduza ao fim dos conflitos na região, que começaram em março de 2011 e, segundo organizações não governamentais, provocaram mais de 60 mil mortos.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

Edição: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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