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Relatório informa ainda que há 376 presos ligados ao Exército de Libertação Nacional, considerado o segundo maior grupo guerrilheiro da Colômbia

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Governo da Colômbia, Farc e ELN retomam negociações em busca de paz

Criado em 14/01/13 06h58 e atualizado em 14/01/13 08h22
Por Renata Giraldi* Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

FARC - helicópteros - Ajuda humanitária do Brasil
(Globovision/Creative Commons)

Brasília – Representantes do governo colombiano, das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) retomam hoje (14) as negociações em busca de um acordo de paz. A reunião ocorre em Havana, capital cubana. Autoridades de Cuba, da Venezuela, do Chile e da Noruega fazem a mediação das negociações. A delegação do governo é chefiada por Humberto de la Calle. As Farc são representadas por Ivan Marquez.

Para a reunião de hoje há um documento com 11 volumes, reunindo 546 propostas apresentadas pela sociedade civil, as Nações Unidas e a Universidade Nacional da Colômbia. A segunda fase das conversas entre o governo, as Farc e o ELN terá como foco a questão agrária. Há ainda mais quatro aspectos que devem ser abordados pelos negociadores - as drogas ilícitas, a participação política, o abandono de armas e a reparação às vítimas.

"O momento é de definições e não de discursos. O governo quer acabar com o conflito como um primeiro passo para avançar na construção de uma paz estável nesse cenário, em que se encaixam as Farc. É nesse processo que estamos trabalhando", disse de la Calle.

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O ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, Prêmio Nobel da Paz de 2002, participa das reuniões em Havana. Segundo ele, é fundamental buscar alternativas para acabar com a guerra que envolve também o tráfico de drogas. Na sua opinião, houve avanços significativos nas conversas que começaram em novembro de 2012.

O governo do Brasil colocou-se à disposição do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, para colaborar nas negociações. Santos conversou por telefone sobre o assunto com a presidenta Dilma Rousseff. As autoridades brasileiras deverão encaminhar às colombianas informações sobre a questão agrária no Brasil.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

Edição: Graça Adjuto

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