one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Rebeldes tuaregues tomaram o controle de boa parte do Mali desde o golpe militar de março

Imagem:

Compartilhar:

Militares franceses devem deixar o Mali em março, diz ministro da Defesa da França

Criado em 06/02/13 07h58 e atualizado em 06/02/13 08h07
Por Renata Giraldi* Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil

Rebeldes tuaregues no Mali
Retirada dos militares só ocorrerá se for controlada a situação de tensão no país, como pretendem as autoridades francesas. (Magharebia/Creative Commons)

Brasília - O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, disse hoje (6) que os militares franceses devem deixar o Mali (na África) a partir de março. Mas, segundo ele, a retirada dos militares só ocorrerá se for controlada a situação de tensão no país, como pretendem as autoridades francesas. Fabius reiterou ainda que o governo da França não tem intenções de permanecer no país africano por “muito tempo”.

O ministro ressaltou também que a ação militar é “apenas um dos aspetos” da Operação Cerval.  “Acho que, a partir de março, se tudo correr como previsto, o número de tropas francesas deve diminuir”, disse Fabius. Pelos dados do Ministério da Defesa da França, estão no Mali cerca de 4 mil militares franceses que atuam ao lado de 3,8 mil soldados de vários países africanos.

Leia também:

ONU no Brasil lança sites com informações atualizadas sobre crises no Mali e na Síria

Tropas francesas bombardeiam extremo Norte do Mali

Tropas francesas retomam último bastião rebelde no Mali

O Mali, na África, faz fronteira com oito países e está entre os mais pobres da região. Dos cerca de 12 milhões de habitantes, mais de 50% vivem abaixo da linha da pobreza. Incertezas políticas e histórico de golpes de Estado fazem parte do cotidiano do Mali. Nos últimos anos, a instabilidade aumentou com a ação de grupos extremistas islâmicos que tentam combater o governo do país. No próximo dia 29, a União Africana (que reúne 52 nações) debate a crise no Mali.

Os grupos extremistas islâmicos, que representam três comandos distintos, ocupam o Norte do Mali, enquanto o governo tem o controle do Sul do país. A população se queixa da insegurança e das pressões dos extremistas que aplicam a sharia (preceitos islâmicos no cotidiano).

Os grupos extremistas que atuam o Norte do Mali são Al Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi), Ansar Dine Movimento para a Unidade e Jihad no Oeste Africano (Mujao). Em decorrência dos confrontos entre os extremistas e as forças do governo, o número de refugiados aumenta diariamente, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

Edição: Talita Cavalcante

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário