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Queda de meteorito deixou pelo menos 400 feridos em Tchelyabinsk, na Rússia, nesta sexta-feira

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Não há relação entre meteorito da Rússia e asteroide que passa perto da Terra

Criado em 15/02/13 09h42 e atualizado em 15/02/13 20h33
Por © Agência Lusa

Lisboa, 15 fev (Lusa) – O diretor do Observatório Astronômico de Lisboa disse hoje à Lusa que “não há nada” que ligue o meteorito que caiu na Rússia, e feriu pelo menos 500 pessoas, ao asteroide que vai passar perto da Terra.

“Não há nada neste momento que se possa apontar que faça ligação entre estes dois fenómenos”, referiu Rui Jorge Agostinho.

A queda do meteorito na Rússia, que se fragmentou ao entrar na atmosfera e atingiu seis cidades nos Montes Urais, segundo os últimos dados do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, provocou 514 feridos, 11 dos quais tiveram de ser internados.

O diretor do Observatório Astronômico de Lisboa explicou que o meteorito que caiu na Rússia “é tecnicamente um meteorito. Isto é, entrou pela atmosfera terrestre em altíssima velocidade, ultrapassava a barreira do som. Quando entra pela atmosfera desacelera, passa a barreira do som novamente, e isso faz o ‘boom’ sônico que as pessoas ouviram”, disse.

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Rui Agostinho esclareceu que “outra coisa é o asteroide que está numa orbita natural em torno do Sol, uma órbita mais larga, estável, e que também está passando neste momento relativamente próximo da Terra”.

Chamado ‘2012 DA 14’, o asteroide - que se define como um corpo rochoso e metálico que tem uma órbita definida em redor do Sol - foi descoberto, na Espanha, em 23 de fevereiro do ano passado. A sua passagem perto da Terra inicia-se, pelas 17:30 de hoje (hora de Brasília), na direção da Constelação de Virgem, e termina, às 0h de sábado, próximo da Estrela Polar, segundo o Centro Ciência Viva (CCV) de Constância/Parque de Astronomia, que tem o maior telescópio público de Portugal.

Este corpo celeste passa perto do "planeta azul" a uma velocidade de oito quilômetros por segundo e a uma distância de cerca de 28 mil quilômetros, um décimo da distância entre a Terra e a Lua.

O diretor do Observatório Astronômico de Lisboa sublinhou que o ‘2012 DA 14’ “não está em rota de colisão com a Terra”.

Creative Commons - CC BY 3.0

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