one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O Quênia é uma das principais economias africanas e um dos destinos turísticos mais procurados na região.

Imagem:

Compartilhar:

Em meio à violência e às disputas étnicas, eleitores vão às urnas no Quênia

Criado em 04/03/13 07h23 e atualizado em 04/03/13 08h00
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Mulheres quenianas
O Quênia é uma das principais economias africanas e um dos destinos turísticos mais procurados na região. (Roger S. Duncan, U.S. Navy / Creative Commons)

Brasília – Pela primeira vez desde a aprovação da nova Constituição em 2010, os eleitores do Quênia (África) irão hoje (4) às urnas para escolher o presidente, os governadores e os prefeitos, além de representantes das mulheres e dos grupos especiais. As eleições ocorrem em meio a um clima de disputas étnicas e de violência. Oito candidatos disputam a Presidência e não há, segundo pesquisas de intenção de voto, um nome que lidere.

Na relação de candidatos estão o atual vice-primeiro-ministro, Uhuru Kenyatta, de 51 anos, que é líder dos kikuyus, tribo dominante, e o atual primeiro-ministro, Raila Odinga, de 68 anos, que é chefe da tribo dos luos e filho de Oginga Odinga, histórico rival de Jomo Kenyatta (pai de Uhuru Kenyatta).

De acordo com especialistas, ambos têm responsabilidade na violência que se seguiu às eleições, em 2007, e durou quatro meses, deixando pelo menos 1.300 mortos e 300 mil deslocados. Kenyatta é denunciado no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade, o que levou grupos da sociedade civil a apresentar uma petição para retirá-lo da disputa.

Odinga, que concorreu às eleições em 2007 e contestou a derrota, não foi indiciado pelo TPI, mas alguns de seus correligionários foram. A violência de 2007 terminou com a assinatura de um acordo, em 28 de fevereiro de 2008, que abriu caminho à formação de um governo de unidade nacional, no qual Kibaki manteve a Presidência e Odinga ficou como primeiro-ministro.

A Al Shabab, milícia extremista islâmica que domina parte da Somália e tem ligações com a Al Qaeda, também atua no Quênia. Paralelamente, há uma disputa étnica. A Organização Internacional para as Migrações informou que se prepara para dar assistência ao país, por meio da execução de uma estratégia setorial e de planos de contingência.

O Quênia é uma das principais economias africanas e um dos destinos turísticos mais procurados na região. Em janeiro de 2011, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou um empréstimo de 390 milhões de euros para fortalecer a economia do país. Cerca da metade da população, de 40 milhões de habitantes, vive com o equivalente a menos de US$ 1 por dia.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário