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Jorge Mario Bergoglio era arcebispo de Buenos Aires. Ele é o primeiro papa latino-americano

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Papa revela que palavras de dom Cláudio Hummes inspiraram escolha do nome Francisco

Criado em 16/03/13 08h27 e atualizado em 16/03/13 17h49
Por Renata Giraldi Edição:Carolina Pimentel Fonte:Enviada Especial da Agência Brasil/EBC

Novo papa Francisco
Novo papa revelou que se inspirou nas palavras do cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes para escolher seu nome, Francisco (Reprodução/TV Vaticano)

Vaticano – O papa Francisco revelou neste sábado (16) a jornalistas que se inspirou nas palavras do cardeal brasileiro dom Cláudio Hummes,que é arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação de Bispos, para escolher seu nome. Francisco contou que à medida que a eleição, no conclave, evoluía para a escolha de seu nome como novo papa, dom Hummes o abraçou e recomendou: “Não se esqueça dos pobres”. Em seguida, dom Hummes o abraçou novamente e beijou.

Ao ouvir as palavras do cardeal brasileiro, o pontífice pensou em São Francisco de Assis, que defendia os pobres e a paz. “Imediatamente me veio à mente São Francisco, o defensor dos pobres, que combatia as guerras e o homem da paz”, disse o papa, que se comunicou a maior parte do tempo em italiano, mas também falou em espanhol.

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Francisco disse que também recebeu sugestões para escolher o nome de Adriano em alusão ao papa Adriano VI, reformador e considerado moderno. Outra sugestão era o nome Clemente. “Mas aí eu disse: 'Não, Clemente foi o papa que pensou em extinguir a ordem dos jesuítas, a minha. Isso não posso fazer”, contou.

O papa demonstrou simpatia e bom-humor na breve audiência com os jornalistas, que durou menos de 30 minutos. O local escolhido foi a Sala Paulina, no interior do Vaticano, com capacidade para 8 mil pessoas. A sala ficou lotada. Muitos profissionais e funcionários do Vaticano levaram as famílias para a audiência com a imprensa.

Para a audiência, marcada às 11h (7h de Brasília), muitos jornalistas madrugaram na fila de acesso às entradas para a sala. Detectores de metais e uma segurança rigorosa atrasavam o processo de entrada. No interior da Sala Paulina, apenas alguns áreas podiam ser ocupadas. Os locais com visão privilegiada foram destinados aos chamados vaticanistas – profissionais especialistas em Vaticano – e funcionários da Santa Sé.

Edição: Carolina Pimentel

 

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