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Indústria têxtil em Bangladesh

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Após tragédia, indústria têxtil de Bangladesh apela para que marcas mantenham encomendas

Criado em 29/04/13 14h47 e atualizado em 29/04/13 15h04
Por Renata Giraldi Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Indústria têxtil em Bangladesh
Indústria têxtil em Bangladesh (Fahad Faisal / Creative Commons)

Brasília – Os empresários da indústria têxtil de Bangladesh apelaram hoje (29) para que as multinacionais ocidentais mantenham os investimentos no país. O apelo ocorre cinco dias depois do desabamento de um edifício comercial, no qual havia fábricas de tecido produzindo roupas para marcas europeias, matando mais de 300 pessoas. A tragédia do Edifício Rana Plaza evidenciou a  falta de condições de segurança no trabalho no país.

A indústria de vestuário de Bangladesh é a segunda maior do mundo, depois da China. As marcas Primark (Reino Unido) e Mango (Espanha) confirmaram que suas roupas eram fabricadas no edifício, enquanto a Benetton (marca italiana de roupas e acessórios) informou que apenas uma encomenda tinha sido fabricada no local.

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Os empresários se reuniram hoje com representantes de 30 das principais marcas de roupa do mundo, como a H&M, Walmart e Gap, para dar garantias de segurança. Fabricantes e marcas compradoras comprometeram-se a formular juntos um plano de segurança.

O representante da associação dos fabricantes têxteis de Bangladesh, Shahidullah Azim, disse que houve tentativa dar às marcas garantias de que atuam para evitar “a repetição de tragédias", como a do Rana Plaza, e pediram para "não cancelarem encomendas e envios". Azim falou em nome de 4.500 fábricas.

Cinco dias depois do desabamento do prédio, onde trabalhavam cerca de 3.000 trabalhadores têxteis, o número total de mortos chega a 382, mas a expectativa das autoridades é que aumente a quantidade de vítimas. Ainda há muitos desaparecidos.

A indústria têxtil representa 80% das exportações de Bangladesh e emprega mais de 40% da mão de obra industrial do país. A maioria dos operários ganha menos de 30 euros por mês e trabalha cerca de 10 horas por dia, seis dias por semana.

 

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
 

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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