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Duvalier, Jean-Claude “Baby Doc”

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Baby Doc deve comparecer a tribunal no Haiti para julgamento de crimes contra a humanidade

Criado em 11/04/13 07h38 e atualizado em 11/04/13 08h30
Por Renata Giraldi* Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Duvalier, Jean-Claude “Baby Doc”
Baby Doc sucedeu o pai François Duvalier (1957-1971), conhecido como Papa Doc. Ambos são considerados ditadores, segundo estudiosos(Image Ownership: Public Domain)

Brasília – O ex-presidente do Haiti Jean-Claude Duvalier (1971-1986), conhecido como Baby Doc, de 61 anos, será esperado em audiência hoje (11) no Tribunal de Apelações do país. Baby Doc é acusado de crimes contra a humanidade e de desvio de recursos. Em cinco audiências sobre a denúncia, o ex-presidente só compareceu a uma, em 28 de fevereiro. Em março, os advogados de Baby Doc alegaram que ele estava hospitalizado e, por isso, impedido de comparecer ao tribunal.

Na única audiência em que esteve presente, Baby Doc prestou esclarecimentos na presença de aliados e adversários, além de parentes e amigos de vítimas. O ex-presidente negou as acusações.

Segundo o advogado Patrice Flordilus, de organizações que reúnem vítimas do regime, o esforço é para que Baby Doc seja julgado por um tribunal internacional.

Há cerca de dois anos, Baby Doc retornou a Porto Príncipe, capital do Haiti, depois de passar quase 25 anos em exílio na França. Na ocasião, foi aberta investigação sobre abusos de direitos humanos durante a ditadura.

Em janeiro, o juiz Jean Carves decidiu que vários crimes atribuídos ao ex-presidente estavam prescritos e que o julgamento prosseguiria apenas para algumas violações e as denúncias por corrupção e peculato. Se processado por corrupção, Baby Doc poderá ser condenado a, no máximo, cinco anos de prisão.

Baby Doc sucedeu o pai François Duvalier (1957-1971), conhecido como Papa Doc. Ambos são considerados ditadores, segundo estudiosos. De acordo com organizações não governamentais, nos dois governos foram mortos de 20 mil a 30 mil civis haitianos, principalmente nas mãos de forças paramilitares.

*Com informações da agência pública de notícias de Cuba, Prensa Latina.

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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