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Eventos mostram trabalhos gráficos de Millôr Fernandes  e desenhos de artistas como Fortuna, Jaguar, Henfil, Ziraldo e Angeli

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Brasil faz exposições de desenhos e charges em Portugal

Criado em 10/04/13 07h18 e atualizado em 10/04/13 12h24
Por Gilberto Costa Edição:Graça Adjuto Fonte:Correspondente da Agência Brasil/EBC

Henfil
Eventos mostram trabalhos gráficos de Millôr Fernandes e desenhos de artistas como Fortuna, Jaguar, Henfil, Ziraldo e Angeli (Foto: Brasil Wiki/Wikimedia Commons)

Lisboa – A Fundação Nacional de Artes (Funarte) promove a partir desta semana duas exposições de desenhos e charges brasileiras em Portugal. A primeira é uma exposição inédita de 30 trabalhos gráficos de Millôr Fernandes, inaugurada nessa terça-feira à noite (9) na Fundação Mário Soares, em Lisboa.

A outra exposição, Traçando o Brasil – Três Séculos de Desenho de Humor, será inaugurada sexta-feira (12) à noite (12) no Museu de Arte Moderna de Sintra, a cerca de 30 quilômetros de Lisboa. Além de charges do próprio Millôr, a mostra traz desenhos dos seus contemporâneos Fortuna, Jaguar, Henfil e Ziraldo, de autores atuais como Angeli, Caco Galhardo e dos irmãos Paulo e Chico Caruso, além de desenhistas antecessores dos séculos 19 e 20.

O filho de Millôr, Ivan Fernandes, diferencia os trabalhos apresentados nas duas exposições. “A palavra charge vem do francês e quer dizer originalmente 'carga'. É um desenho essencialmente crítico. O cartum [como os expostos em Lisboa] não tem essa obrigação, aqui não tem nada ligado à charge”, disse à Agência Brasil.

Entre charges e cartuns, Ivan calcula que o pai tenha feito mais de 7 mil desenhos. Para a exposição foram escolhidas obras do acervo particular de Millôr, que eram guardadas em sua casa ou em seu escritório, ambos em Ipanema, no Rio de Janeiro.

O conjunto apresentado em Lisboa é inédito e é a primeira exposição com os trabalhos de Millôr após a sua morte em março do ano passado (aos 89 anos). Segundo Ivan Fernandes, Millôr, “apesar de ser procurado por galerias”, só fez três exposições, em 1957, 1961 e 1965, e participou de uma mostra conjunta em 1986. “Ele gostava mais do jornalismo diário”, diz o filho, ao explicar porque o pai não se dedicou mais às artes plásticas.

A exposição foi aberta pelo ex-presidente de Portugal Mário Soares. O acervo de Millôr Fernandes no Brasil está a cargo do Instituto Moreira Salles e também circula nas redes sociais. A exposição em Lisboa vai até 30 de maio.

As duas exposições marcam a passagem do Ano do Brasil em Portugal, que esta semana ainda promove no Espaço Brasil (também em Lisboa) shows com Tunai, Cida Moreira, o DJ Mam e Márcio Faraco.

O governo brasileiro estuda a possibilidade de manter em funcionamento o Espaço Brasil em Lisboa após o término do Ano do Brasil em Portugal. Amanhã (11), o chanceler Antonio Patriota visita o local.

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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