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China apela à “calma e contenção” na península coreana
Criado em 03/04/13 09h53
e atualizado em 03/04/13 09h55
Por © Agência Lusa
A China apelou nesta quarta-feira (3) à "calma e contenção" na península coreana, depois de as autoridades norte-coreanas terem bloqueado o acesso de trabalhadores sul-coreanos ao complexo industrial de Kaesong, junto à fronteira entre os dois países.
"Nas atuais circunstâncias, a China defende que todas as partes devem adotar uma postura de calma e contenção", disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hong Lei.
O bloqueio a Kaesong foi o último ato de uma contínua escalada norte-coreana, iniciada em dezembro com o lançamento de um míssil de longo alcance e acentuada em fevereiro com um teste nuclear, duas iniciativas condenadas pela China, o seu principal aliado.
Na terça-feira, em Pequim, o vice-ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Zhang Yesui, encontrou-se com os embaixadores das duas Coreias e dos Estados Unidos para "exprimir séria preocupação acerca da situação na península (coreana)", revelou o porta-voz do Ministério.
A China exortou todas as partes a "não desencadearem ações que piorem a situação" e a "empenharem-se no diálogo e na melhoria das relações", disse Hong Lei.
Localizado a poucos quilômetros da fronteira, o complexo industrial de Kaesong, inaugurado em 2004, é o único projeto de cooperação econômica entre as Coreias.
Cerca de 53 mil norte-coreanos trabalham nas mais de 120 fábricas sul-coreanas do complexo, que serve como uma fonte vital de divisas para a empobrecida Coreia do Norte.
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