one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Candidato oposicionista convocou protesto que terminou com sete mortos e 61 feridos nesta segunda-feira (15)

Imagem:

Compartilhar:

Capriles diz ter provas que justificam impugnação da eleição na Venezuela

Criado em 02/05/13 23h04 e atualizado em 03/05/13 09h01
Por Leandra Felipe Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Governo venezuelano apresentará denúncia contra Capriles
Capriles também disse ter certeza que ganharia uma nova disputa com o presidente Nicolás Maduro. (Divulgação)

Bogotá - O candidato derrotado nas eleições da Venezuela, Henrique Capriles, detalhou algumas das denúncias que estão presentes no pedido de impugnação das eleições de 14 de abril . Em entrevista à imprensa no começo da noite de hoje (2), ele disse que há "provas suficientes" de que o resultado foi alterado.

"Nós temos conhecimento de que foram registrados quase 200 mil votos de pessoas que já morreram e mais de 21 mil votos de pessoas com o mesmo nome", declarou Capriles, mencionando que as provas sobre as denúncias estão no pedido apresentado hoje.

O oposicionista explicou que a análise do recurso entregue no Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) pode durar vários meses. Ao ressaltar que "três em cada quatro venezuelanos estão de acordo com a impugnação das eleições", Capriles anunciou um abaixo-assinado em apoio ao pedido que está no TSJ. Capriles também disse ter certeza que ganharia uma nova disputa com o presidente Nicolás Maduro. "Se nós fôssemos a uma eleição no próximo domingo, eu não tenho dúvida de ganhariamos com 60% dos votos", declarou.

Durante a entrevista, os canais estatais de rádio e televisão formaram uma cadeia nacional interrompendo a coletiva que estava sendo transmitida ao vivo pelo canal privado de televisão oposicionista Globovision. "As cadeias [de transmissão] servem para anunciar algo positivo ao país. Não devem ser convocadas à toa", ressaltou Capriles.

A trasmissão veiculou uma mesa de trabalho da Executiva Nacional. Durante a reunião, o presidente Nicolás Maduro criticou o opositor e voltou a chamá-lo de "burguês fascista". "Hoje estive no governo de rua em Miranda, trabalhando em coisas que o governador do estado [Capriles] deveria estar fazendo, em vez de abandonar suas funções", declarou.

Maduro, acompanhado da primeira-dama, Cilia Flores (chamada de primeira comandante), e de parte de sua equipe, participou da mesa em um auditório formado por uma pláteia de partidários. Em uma referência a Capriles disse que "a direita nunca mais voltará a governar este país". E rebateu as palavras do opositor sobre uma vitória eleitoral. "Se agora tivéssemos eleições, depois do que vivemos nestes últimos 15 dias, ganharíamos com 70% dos votos, não tenho dúvida disso", destacou Maduro.

 

Edição: Aécio Amado

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário