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Dilma diz que Brasil quer fortalecer e ampliar relações com a Venezuela

Criado em 09/05/13 20h18 e atualizado em 09/05/13 20h27
Por Luana Lourenço e Renata Giraldi Edição:Fernando Fraga Fonte:Agência Brasil

Dilma e Maduro
A presidenta Dilma Rousseff recebe o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto. (Valter Campanato/ Agência Brasil )

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (9) que o governo brasileiro pretende manter e ampliar as relações com a Venezuela, durante a primeira visita do novo presidente, Nicolás Maduro, ao Brasil. Maduro foi eleito em abril, após um conturbado processo eleitoral iniciado com a morte do ex-presidente Hugo Chávez, em março.

Após quase duas horas de reunião, Dilma disse que os dois governos decidiram fortalecer projetos bilaterais já existentes em áreas como produção de alimentos, energia elétrica, petróleo e desenvolvimento social. Os dois também discutiram novas possibilidades de parcerias nas áreas de abastecimento, segurança alimentar e garantia de suprimento energético.

“Manterei o nível elevado de relacionamento com Maduro, a exemplo do que mantive durante os anos que convivi com o ex-presidente Hugo Chávez”, disse a presidenta durante declaração à imprensa após o encontro. Dilma e Maduro tiveram uma reunião privada e em seguida um encontro ampliado com ministros e autoridades dos dois países

Apesar da crise financeira internacional, segundo Dilma, o Brasil e a Venezuela conseguiram ampliar o comércio bilateral, que atingiu o recorde de US$ 6 bilhões em 2012. Dilma disse que o Brasil está disposto a analisar o aumento das importações de uréia e coque de petróleo (um substituto do carvão) venezuelanos para reduzir a vantagem brasileira na balança comercial entre os dois países. “Reiteramos disposição em buscar mais equilíbrio nesse intercâmbio”, sinalizou.

Ao tratar das relações multilaterais, Dilma disse que o Mercosul viverá “um momento histórico” a partir do segundo semestre deste ano, quando a Venezuela vai assumir pela primeira vez a presidência pro tempore do bloco. O comando do país à frente do Mercosul vai permitir, segundo Dilma, “um segundo ciclo de expansão do comércio e das cadeias produtivas, beneficiando especialmente o Norte e o Nordeste do Brasil e o Sul da Venezuela”. A presidenta disse que o bloco será fortalecido "sem espírito de confrontação" nem ingerência externa. "Vamos fazer da vontade de união entre nossos países um exemplo para toda a região".

Dilma aproveitou o discurso para agradecer o apoio da Venezuela à candidatura do embaixador brasileiro Roberto Azevêdo à direção-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), eleito no começo da semana.

O Brasil é a última etapa da viagem de Maduro pelos países do Mercosul – Uruguai e Argentina. Ele não foi ao Paraguai, que está suspenso do bloco há 11 meses, mas defendeu o fim da punição. A visita é para incrementar as relações multilaterais e agradecer o apoio à sua eleição, em abril.

Edição: Fernando Fraga

 

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