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Henrique Capriles, líder da oposição venezuelana

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Governo colombiano busca baixar tensão com a Venezuela após visita de Capriles

Criado em 30/05/13 12h35 e atualizado em 30/05/13 14h17
Por © Télam

Henrique Capriles, líder da oposição venezuelana
Henrique Capriles, líder da oposição venezuelana (©Télam)

A Colômbia tratará com a Venezuela “de maneira direta e longe da diplomacia dos microfones”, assegurou a chanceler María Angela Holguín, em resposta às críticas de Caracas por causa da reunião entre o presidente Juan Manuel Santos e o líder opositor venezuelano Henrique Capriles.


“O presidente da República, Juan Manuel Santos, desde que começou seu governo, decidiu tratar os assuntos com o governo da Venezuela de uma maneira direta e sem microfones”, disse a chanceler na última quarta-feira (29), ao ser consultada pela mídia local.

Segundo afirmou a agência de notícias EFE, Holguín teria acrescentado: "Por causa de nos mantermos longe da diplomacia de microfones que causa danos, trataremos este tema de maneira direta com o governo venezuelano”.

A Venezuela acusou a Colômbia de buscar “minar as boas relações” bilaterais assim que Santos recebeu Capriles, ontem pela manhã, e pôs em dúvida a continuidade de sua participação no processo de paz que o governo vizinho leva adiante com as Farc.

 

Uma nova escalada
 

A reunião entre Santos e Capriles foi duramente criticada pelo chanceler venezuelano, Elías Jaua, e pelo presidente da Assembleia Nacional (Parlamento), Diosdado Cabello.

Jaua reafirmou que o encontro buscou “minar as boas relações entre Venezuela e Colômbia” e chamou os países latino-americanos a se prepararem “diante da nova escalada de agressões contra o governo venezuelano”.

Revelou que chamou em Caracas o ex-chanceler Roy Chaderton, que atua como comissário da Venezuela no diálogo que o governo colombiano leva adiante desde novembro passado com as Farc, em Havana, em busca de um acordo de paz.

O governo venezuelano avaliará “a possibilidade de continuar fazendo parte dos acordos de paz na Colômbia”, já que Santos recebeu “uma pessoa que desconhece as instituições venezuelanas”, destacou Jaua, segundo informaram a agência de notícias estatal AVN e o canal Globovisión.

O chanceler reiterou que as reuniões de ontem na Colômbia – Capriles visitou também os presidentes do Senado, Roy Barrera e da Câmara, Augusto Posada Sánchez – confirmaram que eram certas as acusações de que “desde Bogotá havia uma conspiração contra o governo venezuelano”.

Mais cedo, Cabello tinha afirmado que Santos estava “colocando uma bomba” na relação bilateral.

“Santos, que disse ser amigo, está colocando uma bomba no trem das boas relações com a Venezuela” ao reunir-se com alguém “que está contra a paz da Venezuela, como Henrique Capriles”, disse Cabello.

Cabello afirmou também que o principal objetivo da visita de Capriles não era reunir-se com Santos, mas com o seu antecessor, Alvaro Uribe. No entanto, o próprio Capriles desmentiu a afirmação em uma conferência da qual participou ontem em Bogotá.

Creative Commons - CC BY 3.0

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