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As novas eleições presidenciais devem ser marcadas para 30 dias após o empossamento de Maduro como presidente interino.

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Maduro diz que aproximação entre Venezuela e Estados Unidos está longe

Criado em 06/05/13 06h02 e atualizado em 06/05/13 07h30
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

O presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Brasília – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que não vê no horizonte perspectiva de melhoria nas relações com o governo dos Estados Unidos. Segundo ele, a possibilidade de aproximação com os norte-americanos foi reduzida depois das declarações do presidente Barack Obama, no começo do mês, no México, sobre Maduro e a Venezuela.

Obama indicou que não reconhece a eleição de Maduro como legítima porque tem dúvidas se os princípios básicos da democracia, como as liberdades de imprensa e de reunião, foram respeitados. No sábado (4), o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela divulgou nota responsabilizando os Estados Unidos pelo planejamento da violência no país.

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Para Maduro, Obama “fracassou” nas intenções que tinha ao ser eleito. De acordo com ele, o atual governo norte-americano é comandado pelo Pentágono (Departamento de Defesa dos Estados Unidos) e a Agência de Inteligência (cuja sigla em inglês é CIA). “Eles [os norte-americanos dizem que são os americanos e que nós não somos nada às suas pretensões”, ressaltou Maduro. “Nosso projeto é que se respeite a Venezuela.”

Nicolás Maduro ressaltou os avanços conquistados na América Latina, com as parcerias entre os países. Citou, entre esses avanços, a criação da Petrocaribe, do Mercosul, da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa  América (Alba), União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e  Comunidade de Nações Latino-Americanas e Caribenhas (Celac).

Emocionado, o presidente venezuelano disse que a Cúpula de Petrocaribe é a “melhor homenagem a [Hugo] Chávez”, que morreu em 5 de março vítima de um câncer, do qual vinha se tratando há quase dois anos. “Nosso povo lembrou os dois meses da partida do comandante supremo [Chávez], enquanto a direita fascista arde de ódio por tanto amor chavista”.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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