one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Patriota reclamou da falta de solução clara para a questão da dívida soberana e as medidas de expansão monetária.

Imagem:

Compartilhar:

Maioria dos países da OEA pede saída da sede da Comissão de Direitos Humanos de Washington

Criado em 14/05/13 22h41 e atualizado em 15/05/13 09h04
Por Leandra Felipe Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Bogotá - Durante a 2ª Reunião dos Estados-Parte da Convenção Americana sobre Direitos Humanos ocorrida hoje (14) em Tiquipaya, departamento de Cochabamba, na Bolívia, vários países reivindicaram que a sede da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Cidh) seja retirada de Washington pelo fato de os Estados Unidos não terem ratificado a convenção, conhecida como Pacto de San José da Costa Rica.

O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antônio Patriota, e chanceleres de mais 22 países participaram da reunião, convocada para debater medidas para implementar as ações que estão sendo discutidas para fortalecer o Sistema Interamericano de Direitos Humanos.

De acordo com o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, dos 35 países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA), 18 já estão de acordo em retirar a sede da Cidh de Washington. "Dezoito Estados-Parte e outros que não são parte da convenção já se pronunciaram a favor dessa medida [mudança de sede da Cidh]", disse Patiño, que foi relator da primeira reunião ocorrida em Quito, no mês de março deste ano.

Durante a conferência de hoje, ele defendeu que a sede da comissão fique em um país que tenha ratificado a convenção. O presidente da Bolívia, Evo Morales, discurssou pela manhã, durante o início dos trabalhos, e também defendeu a mudança da sede. "Necessitamos de uma OEA para os povos e não a serviço do império [Estados Unidos], uma OEA que represente todos os setores sociais. Assim como mudamos governos no continente, necessitamos mudar as instituições", disse Morales.

A mudança da sede é o tema mais "visível" do debate sobre o futuro da OEA. O Brasil não está na linha de frente dos países que defendem a transferência, mas de acordo com o Itamaraty, o Brasil também não se opõe a ideia. Durante a reunião, os países membros também discutiram se a Cidh, deve ou não continuar emitir medidas cautelares e o financiamento da comissão.

O Brasil defende o fortalecimento da Cidh e reconhece a importância histórica do Sistema Interamericano de Direitos Humanos. As propostas discutidas e medidas definidas deverão ser levadas à próxima Assembleia Geral da OEA prevista para junho, na Guatemala.

Edição: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário