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Brasil defende "clima de integração" de São Paulo para sediar a Expo 2020
Criado em 12/06/13 12h58
e atualizado em 12/06/13 13h17
Por Portal EBC*
Em Paris (França), o vice-presidente Michel Temer e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, defenderam nesta quarta-feira (12) a capital paulista como sede da Exposição Universal em 2020 (Expo 2020), o terceiro maior evento do mundo depois da Copa do Mundo e das Olimpíadas. A integração das comunidades estrangeiras e a força econômica foram os principais aspectos levantados pela delegação em relação a São Paulo.
Temer destacou o “fenômeno de integração extraordinário” presente em São Paulo, citando o seu próprio exemplo. “Sou filho de libaneses, primeiríssima geração, e fiz uma vida profissional e política. Esta integração que se dá no Brasil permitiu que eu chegasse à vice-presidência", disse, falando também sobre a convivência de libaneses com a comunidade judaica como um exemplo de paz na capital.
Haddad disse que acredita na força econômica, social e cultural de São Paulo para sediar um evento com características universais. “Temos quase que países representados dentro de uma cidade e de uma maneira absolutamente incomum porque não se tem guetos na cidade de São Paulo", acrescentou o prefeito, que sublinhou a "distinção entre a diversidade paulistana em relação às demais".
Também estiveram presentes no evento o governador de São Paulo, Geraldo Alckmim, e o ministro do Turismo, Gastão Vieira, assim como a atriz portuguesa Maria de Medeiros, que mediou a apresentação.
Legado
Uma estratégia da cidade para sensibilizar o comitê foi mostrar os benefícios que o evento pode deixar em Pirituba, o bairro da periferia que receberá a Expo 2020 caso ela ocorra no Brasil.
O investimento total no bairro, segundo o governo municipal de São Paulo, pode chegar a R$ 20,7 bilhões, incluindo infraestruturas, construção de um centro de eventos e a gestão do local durante a Expo.
O projeto inclui a utilização de cinco milhões de metros quadrados para a construção de um complexo com parques, centros comerciais, hotéis, auditórios, uma universidade e o centro de exposições e eventos. Caso vença a disputa, São Paulo poderá receber mais de 30 milhões de visitantes entre maio e novembro de 2020.
Cada Expo também costuma deixar um legado arquitetônico e, em São Paulo, a intenção é a de que seja construída uma torre de observação e de geração de energia renovável.
São Paulo concorre com Dubai, nos Emirados Árabes Unidos; Ecaterimburgo, na Rússia; e Izmir, na Turquia. A Tailândia deixou a competição. A divulgação da sede escolhida está prevista para novembro.
* Com informações da agência de notícias de Portugal, Lusa
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