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EUA abrem investigação sobre funcionário que denunciou programas de vigilância

Criado em 13/06/13 17h27 e atualizado em 13/06/13 17h35
Por Agência Lusa

Espionagem Edward Snowden
Edward Snowden revelou a existência de dois programas de “vigilância em massa” de comunicações telefônicas nos EUA e no exterior (geralt/Pixabay/CC)

Washington  – Os Estados Unidos abriram uma investigação penal sobre Edward Snowden, que revelou a existência de programas de vigilância de telecomunicações, anunciou hoje (13) no Congresso o diretor do FBI.

“Quanto ao indivíduo que admitiu ter feito estas revelações, ele é alvo de uma investigação penal”, disse o diretor da polícia federal, Robert Mueller, à Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes.

“Estas revelações provocaram danos significativos ao nosso país e à nossa segurança. Estamos tomando todas as medidas necessárias para deter a pessoa responsável”, acrescentou.

Snowden, funcionário de uma empresa privada subcontratada pela Agência de Segurança Nacional (NSA), revelou no domingo aos jornais britânico The Guardian e norte-americano The Washington Post a existência de dois programas de “vigilância em massa” de comunicações telefônicas nos EUA e via internet no exterior.

Edward Snowden, de 29 anos, está atualmente em Hong Kong. Em entrevista ao jornal South China Morning Post, disse que está determinado a combater um eventual pedido de extradição e assegurou não estar na antiga colônia britânica para “se esconder da Justiça”, mas sim para “revelar crimes”.

No Congresso, Mueller defendeu os programas, afirmando que eles são legais, foram aprovados por um juiz e estão em conformidade com a Constituição.

O diretor do FBI afirmou que o programa de recolhimento de dados sobre chamadas telefônicas nos Estados Unidos, criado em 2006, teria permitido, se existisse antes, capturar um dos autores dos atentados de 11 de setembro de 2001.

Segundo Mueller, os serviços secretos norte-americanos dectetaram, em 2001, no Iêmen, uma residência suspeita, mas na época não tinham meios para saber os números para os quais eram feitas chamadas a partir daquele local, nomeadamente de um dos autores do atentado, na ocasião já instalado nos Estados Unidos, na região de San Diego.

“Se tivéssemos este programa na época, teríamos sido capazes de identificar esse número telefônico específico em San Diego […] e identificado Al Mihdhar”, disse.

Creative Commons - CC BY 3.0

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