one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Gás Sarin, arma química

Imagem:

Compartilhar:

Peritos independentes confirmam uso de armas químicas na Síria

Criado em 04/06/13 08h34 e atualizado em 04/06/13 08h42
Por Renata Giraldi* Edição:Lílian Beraldo Fonte:Agência Brasil

Gás Sarin, arma química
Peritos independentes confirmam uso de armas químicas na Síria (bixentro / Creative Commons)

Brasília – A comissão independente da Organização das Nações Unidas (ONU) para investigar o conflito na Síria confirmou hoje (4) o uso de armas químicas no confronto. Presidida pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, a comissão ainda é composta pela norte-americana Karen Koning Abuzayd, pela suíça Carla del Ponte e pelo tailandês Vtit Muntarbhorn. Há 25 meses, a Síria vive uma crise que matou mais de 90 mil pessoas.

"Existem fundamentos razoáveis para acreditar que tenham sido usados agentes químicos como armas", diz o relatório da comissão. “[Mas] não é possível identificar os agentes exatos, os sistemas de distribuição ou os autores."

Leia também:

Franceses investigarão suspeita de uso de armas químicas na Síria

ONU nega certeza sobre uso de armas químicas na Síria pelos rebeldes

De acordo com o relatório, há denúncias de que tanto os agentes de segurança ligados ao governo quanto integrantes da oposição usem armas químicas. Os peritos suspeitam, entretanto, de que a maior parte dos casos envolva integrantes do governo.

"É possível que grupos armados antigovernamentais possam ter acesso e usem armas químicas. Mas não há provas claras de que esses grupos possuam esse tipo de arma ou os imprescindíveis sistemas de distribuição", diz o texto.

A comissão pediu ao governo de Bashar Al Assad que permita a entrada no país dos peritos designados pela ONU para investigar o uso de armas químicas. Para a comissão independente, o uso de agentes químicos é uma consequência dos "novos níveis de brutalidade atingidos pelo conflito".

"As forças governamentais e as milícias que as apoiam atacaram e cercaram sistematicamente cidades em todo o país, fazendo dos civis reféns ao controlar a distribuição de comida, água, medicamentos e eletricidade."

No relatório, a comissão reitera que os dois lados do conflito cometeram crimes de guerra e crimes contra a humanidade por não terem evitado que os civis sejam vítimas inocentes de ataques deliberados e por terem cometido assassinatos e torturas, entre outros crimes.

Atualmente, um terço da população síria, 6,8 milhões de pessoas, precisa de ajuda para sobreviver. Desse total, 1,6 milhão vive como refugiado nos países vizinhos e 4,2 milhões sobrevivem como deslocados internos na Síria.  

 

*Com informações da Lusa 

 

Edição: Lílian Beraldo

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário