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Países da Unasul, reunidos nesta quinta-feira (04) em  Cochabamba, Bolivia,exigem que países europeus se retratem sobre a proibição de sobrevôo e aterrissagem de Evo Morales na última terça-feira

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Governos europeus negam desculpas a Evo Morales por proibição de vôo

Criado em 05/07/13 17h23 e atualizado em 05/07/13 17h44
Por Portal EBC*

Evo Morales
Países da Unasul, reunidos nesta quinta-feira (04) em Cochabamba, Bolivia,exigem que países europeus se retratem sobre a proibição de sobrevôo e aterrissagem de Evo Morales na última terça-feira

Brasília - O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha recusou nesta sexta-feira (05) pedir desculpa à Bolívia por não ter autorizado o sobrevôo do avião presidencial boliviano, afirmando que a informação de que dispunha era que Edward Snowden estava a bordo.

“Disseram-nos que estava dentro”, disse José Manuel García-Margallo, referindo-se ao ex-consultor da CIA acusado de espionagem pelos Estados Unidos, numa entrevista à TVE. O ministro não quis dizer a origem dessa informação. Questionado sobre se fez ou recebeu alguma chamada de responsáveis norte-americanos, o ministro respondeu que isso “faz parte do segredo do sumário”.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal reiterou  que "lamenta qualquer incómodo" causado ao Presidente da Bolívia, mas não esclareceu se haverá um pedido de desculpas formal por causa do incidente com o avião de Evo Morales.

Os presidentes dos seis países-membros da União das Nações da América do Sul (Unasul) exigiram na quinta-feira que Espanha, Portugal, França e Itália peçam desculpas públicas pela recusa em autorizar o sobrevôo e aterrissagem do avião do Presidente Evo Morales na terça-feira. Evo Morales considera que que os pedidos de desculpas por parte dos Europeus são insuficientes. “O que aconteceu nos últimos dias não é um acaso, não é um erro, alguns países pediram desculpa evocando um erro, mas isso não é um erro”, acrescentou.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, considerou “ridículo e inaceitável” o tratamento dado ao Presidente da Bolívia, Evo Morales, retido em Viena por 13 horas por suspeitas de transportar Edward Snowden no avião presidencial.

Schulz se pronunciou em Madrid durante uma conferência econômica nesta sexta (05) e afirmou a necessidade de saber “quem deu as ordens” de não autorizar o sobrevôo ou aterrissagem do avião e que os países europeus não podem “deixar de respeitar as regras do Direito internacional”.

Na terça-feira, Portugal, França, Espanha e Itália recusaram o sobrevôo ou aterrissagem nos seus territórios do avião presidencial boliviano, que regressava de Moscou a La Paz, devido a suspeitas de que o ex-consultor da CIA, Edward Snowden, acusado de espionagem pelos Estados Unidos, estivesse a bordo.

Devido a essas recusas, Evo Morales teve de fazer uma escala forçada de 13 horas em Viena, de onde partiu na quarta-feira rumo à capital boliviana, com escalas nas ilhas espanholas das Canárias e no Brasil.

Sobre o caso Snowden, que revelou  a existência de escutas dos Estados Unidos a instituições e embaixadas europeias, Schulz admitiu que os serviços de informações “são necessários” a “uma boa proteção dos cidadãos”, mas considerou que este tipo de espionagem é injustificado e “típico da Guerra Fria”.

* Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa

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