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Ollanta Humala, presidente do Peru.

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Presidentes sul-americanos prestam solidariedade a Morales

Criado em 03/07/13 08h24 e atualizado em 03/07/13 09h35
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Ollanta Humala
Ollanta Humala, presidente do Peru, avalia a hipótese de promover uma reunião extraordinária da Unasul. (Presidencia Perú / Creative Commons)

Brasília – Os presidentes Ollanta Humala (Peru), Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai) e Rafael Correa (Equador) prestaram solidariedade ao presidente da Bolívia, Evo Morales, que teve o avião impedido de ingressar nos espaços aéreos de Portugal, da França e da Itália. A ordem foi dada, segundo autoridades bolivianas, por suspeitas de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo.

 
Humala conversou com Mujica e ambos se disseram indignados com a situação. Para o presidente peruano, a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que reúne 12 países da região, inclusive o Brasil, deve manifestar repúdio ao ato contra Morales. Humala avalia a hipótese de promover uma reunião extraordinária do bloco. Na rede social Twitter, Cristina Kirchner alertou sobre as “consequências legais internacionais” do incidente.

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“Falei com Pepe Mujica que está indignado, com razão, é tudo muito humilhante”, disse a presidenta argentina. “Ollanta vai convocar uma reunião da Unasul”, acrescentou. “Amanhã [hoje] será um dia longo e difícil.”

O ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, definiu a proibição à aeronave de Morales como uma “tremenda ofensa” à Bolívia e Unasul. Para ele, houve risco à segurança de Morales.

O avião presidencial foi proibido de ingressar nos espaços aéreos  da França, da Itália e de Portugal, segundo autoridades bolivianas, por suspeitas de que o ex-agente norte-americano Edward Snowden estivesse a bordo. Morales foi obrigado a desviar a rota e a aguardar autorização para seguir viagem, em Viena, na Áustria. O boliviano vinha de reuniões em Moscou, na Rússia.

Nos Estados Unidos, Snowden é acusado de espionagem e está na Rússia à espera da concessão de asilo político. O ex-agente denunciou que os norte-americanos monitoravam e-mails e ligações telefônicas de cidadãos dentro e fora do país. Há, ainda, informações de que comunicações da União Europeia foram monitoradas. O norte-americano pediu asilo a 21 países, inclusive ao Brasil.

*Com informações da agência pública de notícias da Bolívia,    

Edição: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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