one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Membros das Farc viajam à Noruega para acordo de paz com o governo colombiano

Imagem:

Compartilhar:

Quinze militares são mortos em emboscada das Farc, diz presidente da Colômbia

Criado em 21/07/13 18h35 e atualizado em 21/07/13 18h49
Por Danilo Macedo Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil

Brasília - O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, disse hoje (21), após reunião do Conselho de Segurança do país, que 15 militares foram mortos em uma emboscada feita pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), ontem (20), em Arauca, região de fronteira com a Venezuela. Santos classificou a ação como “ataque terrorista”. Segundo o presidente, 70 guerrilheiros das Farc participaram da ação. Doze foram presos e cinco ficaram feridos.

Leia também

Ingrid Betancourt apoia diálogo entre governo colombiano e Farc

Brasil dará refúgio a 58 colombianos

Os militares faziam parte de um pelotão que vigiava um oleoduto localizado em Arauca. O presidente informou que soube do episódio na noite de ontem (21). “Nossos corações estão com as famílias desses 15 heróis da pátria, que sacrificaram suas vidas pela tranquilidade e a segurança de seus compatriotas. Que nunca esqueçamos isso. Esses heróis morreram defendendo nossa democracia e nossa liberdade”, completou.

O presidente colombiano disse que os cinco integrantes das Farc feridos foram atendidos após a captura. Ele destacou que o episódio reforça a diferença entre os comportamentos das forças militares do governo e as Farc. “[Nossos soldados] foram disciplinados e aplicaram todos os protocolos do direito internacional humanitário e de defesa dos direitos humanos”.

Após saber do ataque, o presidente ordenou que um batalhão de forças especiais se deslocasse para o local com a missão de encontrar todos os responsáveis pelas mortes dos 15 militares.

O governo colombiano e as Farc anunciaram, em 26 de maio, um acordo sobre o desenvolvimento rural, tema central do conflito armado que ocorre há cerca de meio século no país. Os governos de Cuba, da Venezuela, do Chile e da Noruega atuam como mediadores nas negociações.

Santos disse que, assim como seu governo tem a mão estendida para dialogar, também tem a contundência militar e vai aplicá-la. “Eu espero que esses senhores entendam que, militarmente, não têm a mínima possibilidade de ter nenhum êxito”, disse o presidente, ressaltando que os ataques não são o caminho.

 

Edição: Juliana Andrade

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário