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Transparência: Filipinas lança site sobre utilização de donativos após passagem do tufão Haiyan
Criado em 18/11/13 16h05
e atualizado em 02/12/13 17h09
Por © Agência Lusa
Edição:Fernanda Duarte
Manila, Filipinas – O Governo das Filipinas lançou uma página na internet para informar sobre a utilização dos donativos internacionais, na sequência da devastação causada no país pelo tufão Haiyan, de modo a elevar a transparência dos seus organismos públicos.
O portal, batizado como Foreign and Transparence Hub - FAiTH (Centro de Transparência de Ajuda Internacional, na tradução literal para o português), é a “resposta pioneira à necessidade crescente de transparência e responsabilidade na gestão de donativos humanitários”, afirmou hoje o vice-ministro do Orçamento e Gestão das Filipinas, Richard Moya. “Pediram-nos de forma urgente para supervisionar o movimento dos fundos de ajuda estrangeiros para que sejam canalizados exatamente para onde devem: para os sobreviventes do tufão”, acrescentou o governante.
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A maioria dos dados que serão publicados no portal terão como fonte o Ministério de Negócios Estrangeiros e serão referentes à ajuda internacional que chega às agências governamentais filipinas, de acordo com a imprensa local.
“Ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, a ajuda internacional não chega ao Governo das Filipinas de fato, mas na forma de compromissos de fundos, que são logo entregues a organizações como a USAID ou a Cruz Vermelha, e nestes casos não podemos supervisioná-los”, disse o vice-ministro.
O lançamento da página na internet foi feito depois da visita, no domingo, do Presidente das Filipinas, Benigno Aquino, às províncias de Leyte e Samar Oriental, as duas mais afetadas pelo Haiyan, que, com ventos de até 315 quilômetros por hora, foi o tufão mais forte já registrado e o terceiro mais mortífero na história recente do arquipélago.
Segundo o último balanço oficial, o tufão causou 3.976 mortos, 18.175 feridos e 1.598 desaparecidos.
Cerca de 10,3 milhões de pessoas foram afetadas pelo Haiyan, das quais 353.862 estão alojadas em 1.550 centros de abrigo.
* Edição Fernanda Duarte
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