Compartilhar:
Governo egípcio declara Irmandade Muçulmana grupo terrorista
Criado em 25/12/13 18h07
e atualizado em 26/12/13 10h58
Por Agência Lusa
Cairo – O Conselho de Ministros do Egito declarou hoje (25) a Irmandade Muçulmana como "grupo e organização terrorista", anunciou o vice-primeiro-ministro e titular da pasta do Ensino Superior, Hosam Isa, citado pela agência estatal Mena. O governo acusou o grupo, do qual faz parte o presidente destituído, Mohamed Mursi, de ser responsável pelo ataque suicida de terça-feira (24) a uma esquadra da polícia. No ataque, 15 pessoas morreram e 134 ficaram feridas na cidade de Mansura, no delta do rio Nilo.
Leia também:
Exército e rebeldes entram em confronto no Sudão do Sul
Três ministros de Estado deixam governo em meio à crise na Turquia
Mujica promulga lei que legaliza maconha no Uruguai
O atentado, também condenado pela Irmandade Muçulmana, foi reivindicado por um grupo fundamentalista com sede no Monte Sinai e que se diz inspirado pela organização Al Qaeda.
Nesta quarta-feira, um dos líderes da Irmandade Muçulmana no Egito, Ibrahim Munir, disse que o movimento continuará com os protestos, mesmo após o grupo ter sido considerado “terrorista” pelo governo. Segundo Munir, que está exilado em Londres, a Irmandade Muçulmana considera ilegal a decisão do governo.
Primeiro presidente civil eleito no Egito, Mohamed Mursi ficou pouco menos de um ano no poder e foi destituído pelo Exército no dia 3 de julho passado.
Deixe seu comentário