one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Rebeldes no norte da República Centro-Africana

Imagem:

Compartilhar:

"Acabou a anarquia", diz presidente interino da República Centro-Africana

Criado em 13/01/14 10h36 e atualizado em 13/01/14 10h59
Por Agência Brasil* Edição:Talita Cavalcante

Rebeldes na República Centro-Africana
Rebeldes no norte da República Centro-Africana (hdptcar/flickr/Creative Commons)

Brasília - O presidente interino da República Centro-Africana, Alexandre-Ferdinand Nguendet, alertou hoje (13) as várias partes em conflito no país que a anarquia acabou na capital, Bangui. O ex-presidente, Michel Djotodia, e o primeiro-ministro, Nicolas Tiangaye, renunciaram aos cargos na última sexta-feira (10), depois de meses de manifestações pelo país que pediam o fim da violência que assola o país e que se intensificou no final de 2013.

Leia também no Portal EBC: 

Presidente e primeiro-ministro da República Centro-Africana renunciam

Conflito na República Centro-Africana deixa quase 1 milhão deslocados

"Aos ex-Séléka [milícia muçulmana], aos Anti-Balaka [milícia cristã] e aos que gostam de pilhagem, lanço-vos um aviso severo: o recreio acabou. O caos terminou, os abusos terminaram", disse Nguendet perante policiais e militares, alguns dos quais acabam de voltar a se apresentar depois de desertarem nos últimos meses.

O presidente interino assegurou que a polícia e o Exército, totalmente ausentes da capital há semanas,  em 72 horas e envolvidos no processo de desarmamento em curso na cidade.

"Hoje é uma vergonha para a nação ver a segurança do povo centro-africano entregue a organizações regionais e internacionais", disse o interino sobre a presença de tropas das Nações Unidas (ONU) e da França no país. Cerca de 1,6 mil soldados franceses e 4 mil soldados africanos tentam restabelecer a ordem e restaurar a segurança na antiga colônia francesa.

Com 4,5 milhões de habitantes, a República Centro-Africana mergulhou no caos desde o golpe de Estado, em março de 2013, organizado pela coligação rebelde Séléka, que afastou do poder François Bozizé e declarou Michel Djotodia novo presidente do país. Em dezembro, a milícia cristã Anti-Balaka, que atuava sobretudo no Oeste do país, lançou uma ofensiva na capital, Bangui, contra posições da Séléka. O ataque provocou represálias à população majoritariamente cristã da capital. Desde então, mais de mil pessoas foram mortas e uma crise humanitária se instalou no país.

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Talita Cavalcante

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário