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O presidente do Egito, Mouhamed Mursi, foi deposto pelas Forças Armadas e será substituído interinamente pelo presidente do Tribunal Constitucional. A Constituição do país também foi suspensa.

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Atentado marca início de referendo da nova Constituição egípcia

Criado em 14/01/14 09h35 e atualizado em 14/01/14 10h00
Por Agência Brasil Edição:Talita Cavalcante

Brasília - Uma bomba explodiu hoje (14) em frente a um tribunal da cidade do Cairo, capital do Egito, pouco antes de os locais de votação serem abertos para o referendo à nova Constituição do país – passo decisivo na legitimação do poder transitório, depois da destituição do ex-presidente Mohamed Mursi pelos militares, em julho de 2013. O atentado não deixou vítimas e é o último de uma série de ações violentas que ocorrem há meses no país mais populoso da região árabe, com cerca de 85 milhões de habitantes.

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Mais de 52,7 milhões de eleitores estão convocados hoje e amanhã (15) a votar o novo texto constitucional. As previsões indicam que a Constituição deve ser aprovada fornecendo uma base legal ao Executivo de transição e abrindo o caminho para novas eleições legislativas e presidenciais que deverão decorrer até o final de 2014.

Na sequência do afastamento de Mursi, o Parlamento foi dissolvido e a Constituição, redigida por uma Assembleia Constituinte de maioria islâmica, recebeu diversas emendas. A Aliança Nacional de Apoio à Legitimidade, uma coligação islâmica liderada pela Irmandade Muçulmana contra a deposição de Mursi, anunciou que vai boicotar o referendo.

O grupo Jovens contra o Golpe, ramo juvenil da coligação islâmica, também prometeu boicotar a consulta e promover atos de desobediência civil. Os partidos e grupos incluídos na Frente de Salvação Nacional, o principal bloco da oposição que se opôs ao mandato de Mursi e que inclui seis partidos, anunciaram apoio à nova carta.

*Com informações da Agência Lusa

Edição: Talita Cavalcante

Creative Commons - CC BY 3.0

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