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Europa vai enviar tropas para a República Centro-Africana. Estima-se que a violência na República Centro-Africana (RCA) levou aproximadamente 480 mil pessoas a se deslocar desde o início da crise no país, de acordo com o Unicef

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Presidente e primeiro-ministro da República Centro-Africana renunciam

Criado em 10/01/14 11h37 e atualizado em 10/01/14 12h00
Por Agência Brasil *

República Centro-Africana
República Centro-Africana (RCA) é marcada pela violência (D.Mbaiorem/ACNUR)

Brasília – O presidente interino da República Centro-Africana (RCA), Michel Djotodia, e seu primeiro-ministro, Nicolas Tiangaye, renunciaram aos cargos hoje (10). O anúncio foi feito pelos chefes de estado que participam da Conferência Extraordinária da África Central, em N'Djamena, capital do Chade, país vizinho da RCA, localizado no Centro-Norte do continente africano.

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Os dirigentes da Comunidade Econômica dos Estados da África Central (CEEAC) "tomaram nota da demissão" do presidente e do primeiro-ministro, indica o comunicado final do encontro de cúpula, lido na sessão plenária.

A pedido dos líderes africanos, também participam da conferência em N'Djamena, os 135 deputados da RCA. A intenção é elaborar uma proposta sobre o futuro de Djotodia.

Em Bangui, capital da RCA, milhares de manifestantes foram para as ruas exigir a saída do presidente de transição, acusado pela comunidade internacional de não conseguir pôr fim à violência que assola o país desde o início de dezembro. 

"Queremos que Djotodia se afaste. Precisamos de uma nova pessoa para liderar o país", disse um manifestante, enquanto outro disse que Djotodia deveria "ficar em N'Djamena" e se responsabilizar  "por um massacre".

Michel Djotodia foi convocado para a conferência e questionado sobre a incapacidade em lidar com a violência entre muçulmanos e cristãos. Segundo a Federação Internacional dos Direitos Humanos, os conflitos na República Centro-Africana fez mais de mil mortos no mês passado.

Com 4,5 milhões de habitantes, a RCA mergulhou no caos desde o golpe de Estado, em março passado, organizado pela coligação rebelde Séléka, que afastou do poder o presidente François Bozizé e declarou Michel Djotodia novo presidente do país.

Cerca de 1.600 soldados franceses e 4 mil soldados africanos tentam restabelecer a ordem e restaurar a segurança na antiga colônia francesa.

* Com informações da Agência Lusa    //    Edição: Denise Griesinger
 

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