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Protestos na Venezuela

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Oposição e governo venezuelano concordam em criar grupos de trabalho

Criado em 24/04/14 19h31 e atualizado em 25/04/14 09h03
Por Paulo Victor Chagas* Edição:Stênio Ribeiro Fonte:Agência Brasil

O governo e a oposição venezuelanos vão criar grupos de trabalho para avançar na agenda de paz no país. Durante reunião em Caracas, na noite desta quinta-feira (24), os temas de pelo menos dois grupos de trabalho já foram definidos: uma possível anistia para os envolvidos nas situações de violência e uma comissão da verdade para investigar denúncias de tortura.

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Foi a terceira reunião de diálogo em busca de solução para a crise na Venezuela. Governo e oposição receberam parentes de vítimas da tentativa de golpe de Estado, que tentou o então presidente Hugo Chávez, em 2002. As negociações se iniciaram no mês passado, durante reunião extraordinária de ministros das Relações Exteriores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Participaram dos debates os chanceleres do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo; da Colômbia, Mariangela Holguín; e do Equador, Ricardo Patiño; além do núncio apostólico da Venezuela, Aldo Giordano, como representante do Vaticano.

Para a Associação de Vítimas do atentado, a sinalização do diálogo demonstra que “finalmente a oposição está reconhecendo que existem investigações sobre as 19 pessoas mortas e 110 feridos” durante o golpe. O secretário-geral da coalizão de partidos políticos de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD), Ramón Guilhermo Aveledo, disse que cada grupo de trabalho será representado por dois parlamentares oposicionistas.

Do lado do governo, participou do encontro o vice-presidente venezuelano, Jorge Arreaza. “Concordamos com Ramón Aveledo que vamos fazer todo esforço para evitar que se repitam situações como a de 11 de abril de 2002. Que nunca mais haja um golpe de Estado neste país. Que nunca mais se utilize uma força policial para enfrentar o povo e procurar o derrocamento de um governo”, afirmou o vice-presidente depois da reunião.

Segundo o Itamaraty, ainda não há informações sobre como serão conduzidas as discussões. Após a segunda reunião de diálogo, no último dia 15, Luiz Alberto Figueiredo disse que tanto representantes do governo como da oposição condenaram a violência. A crise no país dura cerca de dois meses, com manifestações violentas que levaram à morte de 42 pessoas e mais de 600 feridos.

*Com informações da Agência de Notícias Telesur, da Agência Venezolana de Notícias e da Agência Lusa



 

Editor: Stênio Ribeiro

Creative Commons - CC BY 3.0

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