one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Depois dos acidentes que aconteceram na base nuclear de Fukushima, o governo priorizou o diálogo sobre o uso da energia nuclear no país.

Imagem:

Compartilhar:

Remoção de reator de Fukushima é adiada devido a risco de contaminação

Criado em 16/10/14 08h13 e atualizado em 16/10/14 08h40
Por Agência Lusa

A Central Nuclear de Fukushima adiou por um ano a retirada da capa protetora de um dos reatores danificados devido ao risco de contaminação radioativa, o que poderá atrasar o processo de desmantelamento da central, informa hoje (16) a imprensa do Japão.

Leia mais notícias:

Trabalhadores da Central Nuclear de Fukushima querem adicional de risco

Trata-se do reator número 1 da central, um dos que sofreu explosão de hidrogênio após o terremoto, seguido de tsunami, de 11 de março de 2011, e cujo edifício foi totalmente protegido com uma cobertura especial para evitar que o alto índice de resíduos radioativos liberados devido ao acidente se estenda ao exterior.

“A Tokyo Electric Power Company (Tepco) anunciou inicialmente que os trabalhos para retirar a capa começariam em julho último, mas decidiu protelá-los depois de, no mesmo mês, ter sido detectada a presença de poeira radioativa em arrozais próximos à Central de Fukushima Daiichi”, informou a televisão estatal NHK.

A Tepco planeja agora iniciar os preparativos para a retirada da cobertura ainda neste mês. Eles consistem em pulverizar os resíduos radioativos do interior do edifício com produtos fixadores para evitar que se espalhem no ar.

A companhia procederá posteriormente à retirada da capa protetora, a partir de julho de 2015, um processo que vai durar pelo menos 12 meses e poderá atrasar também a data para o início da extração de combustível radioativo fundido do núcleo do reator, fixada para outubro de 2016, segundo o diário Yomiuri.

Estima-se que o processo de desmantelamento da central dure entre 30 e 40 anos.

O acidente na Central de Fukushima, o pior desde o de Chernobil (Ucrânia) em 1986, provocou emissões radioativas que ainda mantêm longe de suas casas cerca de 50 mil pessoas que viviam perto da central. O acidente afetou gravemente a agricultura, pecuária e pesca.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário