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O jornalista Damian Ezequiel Pachter avisou pelo Twitter que está a salvo em Israel

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Jornalista que revelou morte de Nisman diz no Twitter que está a salvo em Israel

Criado em 25/01/15 17h43 e atualizado em 25/01/15 18h30
Por Daniel Lima * Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

O jornalista Damian Ezequiel Pachter, que denunciou a morte do promotor Alberto Nisman, publicou em seu Twitter que está a salvo em Tel-Aviv, Israel. “Obrigado a todos. Em breve nos falamos. Dami”, publicou há pouco.

O jornalista Damian Ezequiel Pachter avisou pelo Twitter que está a salvo em Israel
Creative Commons - CC BY 3.0 - O jornalista Damian Ezequiel Pachter avisou pelo Twitter que está a salvo em Israel

Reprodução

Ele deixou a Argentina no sábado (24). Pachter, que também é cidadão israelense, divulgou que estava deixando o país, porque se sentia ameaçado. 

Por algumas horas, o jornalista foi considerado desaparecido. Ele trabalha no site do jornal Buenos Aires Herald e deixou de se comunicar com os chefes ontem. Com isso, a empresa emitiu comunicado intitulado "Informações sobre Damian Pachter", por meio do qual declarava que, sem prévio aviso, o jornalista havia faltado ao trabalho.

"Nesta situação, o chefe de conteúdo digital fez contato com o jornalista, que lhe informou que visitaria um médico, pois não passava bem”, revelou a empresa. Tempos depois, o editor tentou novamente se comunicar para saber como ele estava. Por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp, Damian respondeu que estava bem e que o celular tinha ficado sem bateria.

Novas tentativas foram feitas neste domingo (25) por telefone, mensagem de texto e WhatsApp. Elas ficaram sem respostas. No fim da tarde de hoje, o jornalista publicou em seu Twitter que estava em Israel. 

O procurador argentino Alberto Nisman foi encontrado morto há uma semana em Buenos Aires.

Nisman acusou a presidenta Cristina Kirchner e o chanceler Héctor Timerman de cobertura à participação do Irã em atentado contra um centro judaico, em 1994, quando um carro-bomba explodiu na porta da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), destruindo o prédio, no centro de Buenos Aires, e matando 85 pessoas.

Encarregado de investigar o caso, Nisman acusou Cristina e Timerman de negociar com o Irã um plano de impunidade para encobrir os acusados, em troca de acordos comerciais. Entre os suspeitos, estão altos funcionários do governo iraniano, com pedido de captura pela Interpol.

O corpo foi encontrado pela mãe do procurador no banheiro do apartamento, no bairro de Puerto Madero, com um revólver calibre 22. A causa e as circunstâncias da morte estão sendo investigadas.

Alberto Nisman deveria se apresentar dia 19 no Congresso argentino, para explicar a denúncia contra a presidenta. A reunião foi convocada pela oposição.

*Com informações da agência Télam         

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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