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Grécia busca apoio de líderes europeus para redução da dívida do país

Criado em 02/02/15 17h21 e atualizado em 02/02/15 17h34
Por Giselle Garcia Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, e o ministro de Finanças, Yanis Varoufakis, cumprem esta semana uma extensa agenda de encontros com líderes estratégicos dos principais países europeus em busca de apoio para uma renegociação da dívida externa grega, estimada em R$ 700 bilhões.

Na quarta-feira (4), Tsipras se encontrará com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, em Bruxelas (Bélgica). Em entrevista à imprensa hoje (2), a porta-voz da Comissão, Margaritis Schinas, disse que a União Europeia está pronta para ouvir os planos do governo grego e avançar em negociações construtivas.

Em visita ao presidente de Chipre, Nicos Anastasiades, Tsipras disse hoje que “o primeiro objetivo do governo é alcançar uma solução aceitável e benéfica para ambos os lados”. Amanhã, o primeiro-ministro grego se encontrará com o premiê da Itália, Matteo Renzi. Na quarta, depois de reunir-se com Juncker pela manhã, o primeiro-ministro viajará para Paris, onde vai conversar com o presidente francês, Francois Hollande.

O ministro de Finanças da Grécia encontrou-se ontem com o ministro de Finanças da França, Michel Sapin, e hoje se reunirá com o ministro de Finanças do Reino Unido, George Osborne. Ele disse, em Londres, que a saída da Grécia da zona do euro não está em questão e que o governo de Tsipras não busca o perdão da dívida grega. “Queremos discutir uma série de elementos para aliviar a dívida grega, que hoje corresponde a 175% de nosso Produto Interno Bruto [PIB]”, enfatizou. Amanhã, Varoufakis viaja para Roma, onde se encontrará com o ministro de Finanças da Itália, Pier Carlo Padoan.

O recém-eleito governo grego deixou claro que pretende encerrar o acordo atualmente em vigor com a chamada “troika”, composta pela União Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional e negociar uma redução da dívida do país. Varoufakis acredita que, se for dado à Grécia um prazo até o fim do mês para preparar propostas, seria possível chegar a um acordo realista seis semanas depois.


 

 

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