one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen

Imagem:

Compartilhar:

Otan defende envio de armas a exército ucraniano

Criado em 07/02/15 15h18 e atualizado em 07/02/15 17h54
Por Agência Lusa Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil

O comandante das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Europa, defendeu hoje (7), abertamente, a entrega de armas ao exército ucraniano para ajudar no conflito com os separatistas pró-russos, no leste da Ucrânia.

"A última solução no leste da Ucrânia será diplomática e política", defendeu o general norte-americano Philip Breedlove, à margem da conferência de segurança de Munique, na Alemanha. Ele saudou a recente iniciativa diplomática franco-alemã para tentar convencer as partes a cessar as hostilidades.

"Mas não acredito que devamos excluir a possibilidade de uma opção militar" associada às sanções adotadas pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos contra a Rússia. "Falamos mais especificamente em armas (...) e de capacidade, que fazem falta ao exército ucraniano", especificou Breedlove.

Na Ucrânia, depois de várias semanas de violentos enfrentamentos, os conflitos diminuíram de intensidade nos últimos dias. A relativa trégua coincidiu com o anúncio de uma proposta de paz franco-alemã, que a França e a Alemanha apresentaram em Kiev e Moscou.

Ontem (7), a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Francois Hollande, mantiveram negociações sobre a Ucrânia no Kremlin, até à meia-noite, com o líder russo, Vladímir Putin. As três partes consideraram as consultas "construtivas", mas nenhum dos mandatários fez declarações à imprensa, para explicar os resultados das conversações, ou o conteúdo do plano de paz para solucionar o conflito na Ucrânia.

Segundo analistas, o fato de as partes terem concordado em prosseguir as consultas, no fim de semana, depois de a Alemanha ter recusado um eventual fornecimento de armamento a Kiev, é um bom sinal para uma possível solução para o conflito.

A única coisa que se sabe é que a Alemanha, a França, a Rússia e a Ucrânia elaboraram um documento conjunto, com base nos acordos de paz de Minsk de setembro de 2014, que também deverá ser aprovado pelos separatistas.

Para os especialistas, a dúvida agora é saber onde se traçará a linha de separação entre ambas as partes, já que as milícias pró-russas reconquistaram, desde o princípio do ano, centenas de quilômetros de terreno.

O governo norte-americano informou estar a par do plano e apoiou a iniciativa diplomática europeia, mas advertiu que podia fornecer armamento defensivo a Kiev, caso se mantenha a atual escalada do conflito na Ucrânia.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário