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Fifa afasta José Maria Marin e 10 investigados em casos de corrupção

Criado em 27/05/15 16h54 e atualizado em 27/05/15 19h10
Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

A Federação Internacional de Futebol (Fifa) anunciou o afastamento provisório do futebol de 11 pessoas investigadas pela Justiça dos Estados Unidos. A decisão foi anunciada pelo presidente do Conselho de Ética da entidade, Hans-Joachim Eckert, poucas horas após sete dirigentes da entidade serem detidos na Suíça, acusados de corrupção para negociar as escolhas dos países-sede das Copas do Mundo da Rússia, em 2018, e do Catar, em 2022; o direito de transmissão dos jogos e contratos de marketing.

Ex-presidente da CBF José Maria Marin

Os casos de corrupção supostamente praticados por dirigentes da Fifa, entre eles José Maria Marin, envolveriam negócios com os países-sede das copas do mundo na Rússia, em 2018, e no Qatar, em 2022, revela Justiça americanaTomaz Silva/Arquivo/Agência Brasil

"As acusações estão claramente relacionadas com o futebol e são de natureza tão grave que era imperativo tomar uma ação rápida e imediata. O processo seguirá o seu curso em linha com o Código de Ética da Fifa", diz Eckert em nota divulgada pela federação.

Entre os afastados está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. Ele e dez investigados estão proibidos de participar profissionalmente de qualquer atividade relacionada ao futebol, nacional ou internacional.

Os outros suspeitos afastados são o caimanês Jeffrey Webb, vice-presidente da Fifa e presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf); o costarriquenho Eduardo Li; o nicaraguense Julio Rocha; o inglês Costas Takkas; o uruguaio Eugenio Figueredo e o venezuelano Rafael Esquivel. Todos fazem parte da diretoria da Fifa e foram detidos hoje pelas autoridades suíças com o apoio do FBI. Eles deverão ser extraditados para os Estados Unidos em breve.

Além desses dirigentes também foram afastados o ex-presidente da Confederação Norte-Americana de Futebol, Jack Warner, e seu filho Daryll Warner; o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol) e o ex-membro do Comitê Executivo da Fifa, Charles Blazer.

CBF

Autoridades americanas apontam indícios de irregularidades em contratos de patrocínio assinados pela CBFArquivo/Agência Brasil

Além de investigar a suspeita de fraude na escolha da Rússia e do Catar como países-sede das duas próximas edições da Copa do Mundo, as autoridades norte-americanas afirmam ter encontrado indícios de irregularidades em negociações levadas à cabo em outros países. No Brasil, as suspeitas recaem sobre contratos de patrocínio assinados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e de transmissão da Copa do Brasil - campeonato organizado pela confederação e disputado entre clubes de todo o país, segundo o Departamento de Justiça Americano.

Outros dois brasileiros, além de Marin, figuram na lista de investigados do Departamento de Justiça dos Estados Unidos: o empresário José Hawilla, dono da Traffic Group, e José Margulies, dono de empresas de transmissão de eventos esportivos. Segundo o Departamento de Justiça, Hawilla já fez um acordo se comprometendo a pagar multa de US$ 151 milhões por participação no esquema.

 

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