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Presidente Barack Obama se pronunciou sobre tiroteio em Charleston

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Estados Unidos não estão curados do racismo, afirma Obama

Criado em 22/06/15 15h20 e atualizado em 22/06/15 15h26
Por Agência Lusa / AFP /EFE

O Presidente norte-americano, Barack Obama, advertiu sobre a sombra da segregação que ainda paira sobre a sociedade norte-americana, ao afirmar, em entrevista divulgada nesta segunda-feira (22), que os Estados Unidos ainda não conseguiram superar a questão do racismo.

“Não estamos curados do racismo”, disse Obama, em entrevista ao programa de rádio “WTF with Marc Maron", dias depois do tiroteio em uma igreja frequentada por uma comunidade maioritariamente negra em Charleston, no estado norte-americano da Carolina do Sul.

O autor confesso do tiroteio, um jovem branco, identificado como Dylann Roof, matou nove pessoas aparentemente por motivos raciais. “Não é só uma questão de não dizer a palavra ‘negro’ em público porque é de má educação. Não é isso que determina se existe ou não racismo”, afirmou Obama, o primeiro presidente afro-americano na história dos Estados Unidos. “Não é só uma questão de discriminação patente. As sociedades não apagam por completo, de um dia para o outro, o que se passou 200 ou 300 anos antes”, prosseguiu o governante. “O legado da escravatura, Jim Crow [a designação das leis de segregação racial] e a discriminação em quase todas as instituições das nossas vidas têm um impacto duradouro e continuam a fazer parte do nosso DNA”, acrescentou. Tal como afirmou em suas primeiras declarações públicas após o tiroteio em Charleston, Barack Obama voltou a insistir, nesta entrevista ao comediante Marc Maron, que é possível atuar sobre estas matérias, defendendo medidas “de bom senso” para o controle das armas nos Estados Unidos, para que tragédias deste tipo sejam “menos prováveis”. Dylann Roof, de 21 anos, foi detido horas depois do tiroteio, ocorrido na quarta-feira à noite e formalmente acusado de nove crimes de homicídio. Caso seja condenado, o jovem pode enfrentar a pena de morte. Roof confessou a autoria do crime, que aparentemente cometeu para iniciar uma “guerra racial”. No tiroteio morreram nove pessoas: três homens e seis mulheres. Entre as vítimas mortais figurava o pastor Clementa Pinckney, uma figura importante da comunidade negra local e representante democrata no Senado do Estado.
Creative Commons - CC BY 3.0

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