one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Compartilhar:

Zimbábue proíbe caça para evitar casos como como o do leão Cecil

Criado em 01/08/15 17h46 e atualizado em 01/08/15 17h50
Por * Agência Lusa Edição:Daniel Lima Fonte:Agência Brasil

O Zimbábue anunciou hoje (1º) restrições imediatas à caça de grandes animais, como leões, elefantes e leopardos, perto da reserva ambiental Hwange. A partir de agora, a caça só será permitida com autorização especial por escrito e com a presença de funcionários do parque. "A matança ilegal do leão Cecil fora do Parque Nacional de Hwange mostrou a necessidade de reforçar ainda mais as regulamentações sobre a caça em todas as áreas que fazem fronteira com o parque", informou a autoridade dos Parques Nacionais do Zimbábue (ZPWMA).

O leão Cecil era um macho dominante na reserva e ficou conhecido pela juba negra. O animal fazia parte de uma investigação científica sobre a longevidade dos leões realizada pela Universidade Britânica de Oxford, usando um colar com rádio transmissor. Na sexta-feira (31), a ministra do Ambiente do Zimbábue, Oppah Muchinguri, pediu a extradição do norte-americano Walter Palmer pela morte do leão Cecil, animal de uma espécie protegida no país e uma das principais atrações do Parque Hwange. “Infelizmente, foi tarde demais para prender o caçador estrangeiro, porque já tinha fugido para o seu país de origem” antes de o escândalo estourar, comentou a ministra. Segundo ela, “as investigações realizadas até ao momento mostram que esta caça furtiva foi muito bem organizada e bem financiada”.

De acordo com uma organização não-governamental do Zimbábue, o leão foi atraído no início de julho para fora da reserva de Hwange. O animal foi atingido por um flecha e agonizou por 40 horas até ser morto a tiro. O caçador norte-americano, muito criticado nas redes sociais e por organizações de defesa dos animais, defendeu-se por um comunicado dizendo que fez a caçada de boa-fé, não sabia que era ilegal e lamentou o ocorrido, sem dar mais detalhes sobre o caso. As autoridades norte-americanas abriram um inquérito para investigar o ocorrido.

O tribunal de Hwange também apresentou acusações contra o responsável local pela caçada, Theo Bronkhorst. O caçador profissional foi acusado de “não impedir a caça ilegal” e foi colocado em liberdade vigiada antes do início do julgamento, marcado para o próximo dia 05 de agosto. O dono da propriedade onde o leão foi caçado, Honest Ndlovu, provavelmente será acusado na próxima semana.

 

Editor Daniel Lima
Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário