one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


19/06/2015- Mediterrâneo- Soldados da fragata Schleswig-Holstein da Alemanha resgatam imigrantes no Mediterrâneo para levá-las ao navio Bourbon Argos.

Imagem:

Compartilhar:

ONU aprova missão europeia contra tráfico de imigrantes que prevê uso da força

Criado em 09/10/15 18h22 e atualizado em 09/10/15 18h32
Por Agência Lusa Fonte:Agência Brasil

O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje (9) as operações da União Europeia (UE) contra o tráfico de imigrantes e autorizou o uso da força para deter, na costa da Líbia, as embarcações que são utilizadas nas travessias.

A resolução foi negociada durante vários meses e finalmente aprovada por 14 votos a favor e uma abstenção, da Venezuela.

O texto, válido durante um ano, autoriza as forças europeias a inspecionar, capturar e inutilizar em alto mar as embarcações suspeitas, fornecendo desta forma apoio jurídico à fase ativa da operação naval “Sofia”, desencadeada este semana.

A UE não necessitava do voto obrigatório da ONU para esta segunda etapa da sua operação, mas o apoio do Conselho de Segurança concede legitimidade internacional às suas ações.

A resolução foi redigida com base no Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, permitindo dessa forma o uso da força para combater o tráfico de imigrantes e refugiados no Mediterrâneo, com o objetivo anunciado de proteger as vidas de quem pretende alcançar a Europa.

A autorização do uso da força dificultou as negociações do texto pelo fato da Rússia, Venezuela e diversos países africanos terem manifestado dúvidas, incluindo a possibilidade de a força ser utilizada com outros objetivos.

Estes países acusaram repetidamente as potências ocidentais de utilizarem uma resolução aprovada em 2011, pelo Conselho de Segurança, destinada a proteger os civis na Líbia, como base para a sua campanha militar que contribuiu, decisivamente, para a desarticulação do regime de Muamar Kadhafi, e pretendiam garantir que este cenário não voltasse a ocorrer.

A Venezuela justificou a abstenção ao considerar que a crise migratória no Mediterrâneo está sendo “abordada de uma forma completamente equivocada”, por meio de um “enfoque militar” que apenas agravará a situação.

No entanto, países como Chade agradeceram ao Reino Unido, que impulsionou a resolução, a sua “flexibilidade” para alterar o texto, levando em consideração as preocupações dos Estados-membros.

O embaixador britânico, Matthew Rycroft, sublinhou que as operações contra os traficantes de pessoas não resolverão todo o problema, mas constituiu “parte da solução”.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário