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Após tiroteio, brasileiras em Munique temem locais públicos

Criado em 22/07/16 20h42 e atualizado em 22/07/16 22h08
Por Cibele Tenório e Gésio Passos Edição:Líria Jade Fonte:Portal EBC

Um tiroteio num centro comercial de Munique, na Alemanha, deixou nove mortos e 10 feridos. Segundo o Itamaraty, ainda não há informações de vítimas brasileiras. Por meio de nota à imprensa, o órgão informou que o governo brasileiro "condena o ataque". O Portal EBC conversou com duas brasileiras que estão no país.

A baiana Aline Carvalho dos Santos, que mora há três anos em Munique, resume a situação na Alemanha após a troca de tiros em um shopping na cidade. “As ruas estão desertas, você só vê carro de polícia e ambulância”, afirma.

A polícia alemã ainda procura os suspeitos de realizar um ataque na cidade, que já tem confirmadas nove mortes. De acordo com a polícia, um dos corpos encontrados possivelmente é de um dos suspeitos, com indícios de suicídio. Aline diz que o local onde ocorreu o tiroteio é muito movimentado, sendo um grande ponto comercial da cidade. A brasileira afirma que há orientação das autoridades para que ninguém saia de casa.

“Tem gente ficou isolado, porque parou todos trens e ônibus, as pessoas estão com dificuldade de voltar para a casa”, declarou Aline.

Aline ficou sabendo do ocorrido quando deixava o seu filho na creche. “Meu marido me ligou e vim direto pra casa, ficar com meu outro filho”, contou. Ela afirma que logo se comunicou com a família no Brasil pelas redes sociais. Para ela, a cidade só vai voltar à normalidade quando a política conseguir algum de concreto.

Para outra brasileira, Dhany Ambrassat, que mora na Alemanha há seis anos, o ataque abalou as certezas de uma vida segura na Europa.

“Eu abri mão da minha vida no Brasil e do convívio com os meus amigos porque eu buscava uma vida mais tranquila e com segurança. Isso acabou”, lamenta.

Segundo Dhany, apesar do clima na cidade ter sido sempre tranquilo, nos últimos tempos, tanto alemães como estrangeiros temem frequentar espaços públicos com grande concentração de pessoas.

“A gente sempre andou nas ruas tranquilo, sem medo, mas passamos a ter medo de ir a estádios, shows. Muitos amigos que sempre foram ao OktoberFest (festa tradicional alemã), já estavam falando em não ir mais por medo. Agora, então, com essa situação acredito que mais gente deixará de ir,” concluiu.

*Com informações da Agência Brasil 

Creative Commons - CC BY 3.0

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